Comunicação, experiência e conexão: os desafios da transição de Copel Telecom para Ligga
Em 2020, a Copel Telecom, provedora de internet, foi privatizada. A marca foi comprada pelo Fundo Bordeaux Participações — do megaempresário Nelson Tanure — por R$ 2,3 bilhões. No contrato, um desafio: o nome conhecido e popular há 65 anos precisava ser mudado. Em um breve contexto histórico, há quase 70 anos, a Companhia Paranaense de Energia, até então dona da marca, foi responsável por duas das matérias-primas importantes para a rotina dos paranaenses: energia e conectividade.
Para entender a mudança de nome e de posicionamento da marca — que manteve a confiança dos consumidores — a TOPVIEW conversou com Rocky Santos e Thiago Moro, respectivamente diretor de marketing e gerente de comunicação e marketing da Ligga, responsáveis pelo inovador projeto de comunicação que contou com a participação de todo o Paraná.
O objetivo era mostrar que a marca tem história, mas também está conectada ao futuro”, esclarece Moro.
O case Da Copel Telecom para a Ligga
A transição foi gradual. Em um primeiro momento, fizeram diferentes pesquisas para garantir a viabilidade do nome. No início, havia 150 palavras cotadas para isso. Nem todas foram aprovadas pelo conselho ou permitiam o registro.
Depois, foi preciso encontrar uma maneira de fazer uma transição gradual e que incluísse o público paranaense. Santos e Moro escolheram, então, o ator e apresentador Rodrigo Hilbert como embaixador da marca. Em novembro de 2021, o artista divulgou pela primeira vez aos paranaenses as possibilidades da, até então, Copel Telecom.
Quatro meses depois, em março de 2022, a também atriz e apresentadora Fernanda Lima — esposa de Hilbert — se juntou à campanha para convidar os paranaenses a escolher o novo nome da provedora: “Ligga” ou “Flui Telecom”. O primeiro, que contava com a torcida secreta da equipe de comunicação, venceu com 85% dos votos.
“Viva a Ligga, viva Curitiba!”, declarou o prefeito Rafael Greca em 25 de março, durante o Smart City Expo Curitiba 2022 — um dos mais respeitados eventos de tecnologia das Américas. E assim nasceu para os paranaenses a Ligga Telecom, com um histórico de confiança da Copel e com a modernização necessária para ampliar e fidelizar a base de clientes.
O case Da Copel Telecom para a Ligga: a Transição de uma Marca Tradicional para um Branding Inovador foi vencedor da categoria “Serviços” do TOP de Marketing ADVB/PR 2022.
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Ligga anuncia ações para o futuro da marca
Em uma onda de transições, Fernando Spadari assumiu o cargo de diretor-presidente da empresa em dezembro de 2022. A mudança sacramenta a troca de estatal para empresa privada – e uma possível entrada da Ligga no status de oferta pública inicial (IPO), uma empresa de capital aberto.
Santos explica os desafios da marca para 2023: estruturar a companhia na unificação de sistemas e de engenharia para um melhor atendimento, provocar um crescimento na base de clientes e reforçar a marca como uma provedora de bons momentos.
“Queremos fomentar a marca como um grande alicerce de experiências”, define Rocky Santos.
Para isso, a empresa está presente na Pedreira Paulo Leminski com o Ligga Estação Primeira – que oferece uma visão única dos maiores shows no espaço – e no patrocínio dos principais times de futebol paranaenses e de eventos culturais.
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Além disso, a empresa prevê mais três novos espaços. O primeiro poderá ser usado gratuitamente para impulsionar a cultura no Paraná e será inaugurado ainda no primeiro semestre de 2023. Os demais criarão ligações únicas entre a Pedreira e outros locais turísticos ao redor.
Com essa visão de futuro, a Ligga Telecom busca um reforço ao sentimento de pertencimento dos clientes em relação à história da marca.
*Conteúdo originalmente publicado na edição #272 da revista TOPVIEW.
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