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Inteligência emocional é essencial para novos líderes; veja erros que interferem nesse valor

A inteligência emocional é a capacidade de detectar e lidar com os sentimentos, não somente os próprios, mas também compreender as emoções das pessoas com quem se convive. Esse entendimento pode ajudar de muitas maneiras a formar novos líderes para o mercado de trabalho.

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Segundo estudos da Harvard Business Review, ter capacidades sociais e emocionais é um diferencial importante no mercado, por conta do avanço da tecnologia “Qualidades antes consideradas excepcionais, como fazer cálculos de cabeça (e muito rapidamente) perderam espaço, enquanto o protagonismo passou a estar voltado para habilidades como saber se relacionar, se comunicar, trabalhar em conjunto e se adaptar a circunstâncias diversas”, resume a especialista e autora best seller Tonia Casarin – que acaba de lançar o livro Liderança Exponencial.

Ter essas habilidades pode mostrar um líder que consegue conduzir uma equipe de maneira mais eficiente, segundo Casarin. “Quando exposto a situações mais estressantes, essa capacidade é essencial para avaliar os fatores e chegar a soluções eficazes. Quando não há inteligência emocional vindo por parte do gestor, o clima fica mais pesado e é mais difícil de conduzir o trabalho, impactando o desempenho dos colaboradores negativamente”, alerta.

Pensando nisso, Tonia listou 3 erros comuns que jovens líderes costumam cometer em relação à inteligência emocional:

  • Falta de controle sobre as emoções: um jovem líder deve ter um bom controle sobre a emoção de cada situação, em relação a si mesmo e a todo o time. “Um gestor que não sabe gerenciar suas próprias emoções, ou que não sabe lidar com situações em que um integrante da equipe se descontrole dificilmente irá inspirar alguém”, comenta a autora.

Sendo assim, é fundamental manter a calma e mostrar para a equipe que qualquer obstáculo e dificuldade pode e deve ser contornada, sem desespero. “Isso demonstra que o líder é equilibrado e deixa o time mais seguro, sabendo que está em boas mãos e pode confiar no gestor”, avalia. 

  • Deixar-se levar pelo estresse: quando um líder tem inteligência emocional, ele não se deixa levar pelos sentimentos de estresse e ansiedade, descontroladamente. Crises sempre irão existir no ambiente de trabalho, mas é fundamental que a equipe perceba que a liderança consegue manter o controle, mesmo nesses momentos críticos. Se estressar muitas vezes faz parte do processo, mas não é recomendado ser ‘engolido’ por essas emoções negativas. 

Prevenir situações limite também é importante. “Promover uma gestão organizada, onde a função de cada um é clara e os prazos são estipulados com antecedência muitas vezes evita que se chegue ao extremo”, recomenda Tonia.

  • Não dar o devido valor às relações interpessoais: a troca de experiências entre líderes e os demais da equipe, compartilhando as frustrações e bons resultados faz com que o clima organizacional mantenha-se agradável. 

“A boa relação entre gestor e liderado, e entre todos do time, não é algo a mais, e sim um ponto-chave para ter uma boa performance e alcançar os resultados esperados. Hoje os limites entre pessoal e profissional estão cada vez mais tênues, e as pessoas querem ser felizes e se sentir realizadas naquilo que fazem, não existe mais aquele ‘muro’ que divide trabalho e a experiência pessoal de cada um”, opina a especialista.

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Sendo assim, para Tonia, a liderança humana é capaz de “reconhecer como as mudanças tecnológicas afetam a maneira que vivemos, trabalhamos e como nos relacionamos”. “A tecnologia de hoje é exponencial, mas precisamos resgatar e valorizar as relações humanas, para que as pessoas se tornem exponenciais”, finaliza a autora. 

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