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Feedbacks: 8 dicas de como usá-los para melhorar a eficiência das equipes

Os feedbacks são fundamentais para gerar maior engajamento por parte do colaborador, além de melhorar os níveis de confiança do time e promover o desenvolvimento das organizações e dos negócios como um todo. Porém, a forma ideal de estabelecer essas conversas ainda gera dúvidas entre boa parte dos gestores. “O processo deve ser realizado continuamente e sempre de forma humanizada”, explica a psicóloga Aliesh Costa, CEO da Carpediem RH, uma das maiores consultorias de RH do país.

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“Com isso, colaboradores e empresas saem ganhando pois está comprovado que o feedback correto e assertivo torna as equipes mais eficientes, fortalece o vínculo entre os profissionais e cria um ambiente de aprimoramento contínuo dentro das organizações”, acrescenta a especialista.

Para saber como dar feedbacks eficazes, confira abaixo as dicas de Aliesh Costa:

1. Seja específico e dê exemplos concretos. Vá direto ao ponto. Quanto mais claro e direto o seu feedback for, mais o colaborador irá aprender com ele. “Isso para comentários positivos ou negativos. Não existe necessidade de tentar amenizar o discurso para que a situação fique mais leve”, afirma Aliesh Costa. “Comentários generalizados como ‘você precisa melhorar’ ou ‘você pode fazer melhor’, são intangíveis e podem deixar o ouvinte confuso”, completa. A consultora lembra que transmitir a mensagem que precisa ser passada com clareza também mostra profissionalismo e liderança. E acrescenta que o indicado é ser bastante específico, dando exemplos e destacando situações concretas sobre a atuação do colaborador, para ilustrar as críticas ou elogios.

2. Dê orientações e sugestões sobre como fazer melhor. Além de ser específico, é indispensável que haja uma orientação no feedback que está sendo dado para o colaborador, dando foco na direção desejada. Ou seja, os membros da equipe precisam de validação de que estão no caminho certo ou de explicações corretivas de como podem melhorar a performance. “Supondo que algum colaborador anda atrasando em suas entregas, em vez de apenas apontar o problema, é sempre melhor informar sobre os impactos causados pelos atrasos e conversar sobre a importância da pontualidade para o desenvolvimento do trabalho, indicando  como o colaborador pode se organizar melhor para solucionar o problema”, afirma Aliesh.

3.Promova a escuta ativa. Quando você estiver dando feedbacks, certifique-se também de que o colaborador terá chance de se colocar. Dessa forma, você cria uma oportunidade para que o profissional se sinta valorizado e também expresse suas ideias. “O gestor deve ter um interesse genuíno em ouvir realmente o que a pessoa tem para falar, permitindo que o colaborador tenha papel ativo na construção do processo de feedbacks”, completa a CEO da Carpediem RH. 

4. Faça deles um hábito. É verdade que nem toda ação e nem todo cenário requer uma conversa sobre a performance do colaborador, mas é fato que quando feedbacks positivos e construtivos são dados com maior frequência, a chance de acertos é maior. “Quando recorrente, este tipo de ação facilita um ambiente de aprendizado mais sólido”, explica Aliesh Costa. “E ter feedbacks inseridos na rotina, de forma sistemática e contínua, é sempre melhor do que propor reports anuais, por exemplo”, explica a CEO. “Além disso, quando se torna habitual, o momento do feedback acaba sendo uma oportunidade para que os colaboradores, por sua vez, exponham preocupações e pensamentos nessas conversas rotineiras, favorecendo as trocas e agregando para o time”, diz a gestora.

5. Mantenha o momento em privado. Precisa ser levado em conta o respeito à privacidade do colaborador. “Sendo assim, os feedbacks, até mesmo os escritos, devem ser entregues em uma conversa e um local mais reservado e tranquilo, sem plateia”, explica Aliesh Costa.

6. Fale sobre a situação e não sobre a pessoa. Para feedbacks construtivos, é necessário analisar e planejar o que precisa ser dito. Não se trata sobre abordar características pessoais do colaborador. Em vez disso, vale discorrer sobre as situações que ocorreram que precisam de mudanças.

7. Dê dados concretos. Métricas de desempenho, como unidades vendidas, dias de ausência, dinheiro poupado, projetos concluídos e clientes satisfeitos, por exemplo, de forma alguma podem ser deixados de lado na hora de dar feedbacks. “Todos os dados refletem de forma direta no trabalho do colaborador na empresa, por isso devem ser apresentados de forma significativa e objetiva. Se conseguir, apostar na apresentação com gráficos e tabelas também é uma ótima opção”, indica a especialista.

8.Crie metas. Além das conversas de feedbacks com os colaboradores é  importante estabelecer metas e prioridades, para que sejam cumpridas semanalmente ou mensalmente. “Com isso, será mais fácil mensurar o que está progredindo e o que está estagnado”, avalia Aliesh Costa. E acrescenta que acompanhar o planejamento vai  ajudar a compreender se o que foi discutido na hora dos feedbacks realmente foi absorvido pela equipe.

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