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Mesmo com crise do coronavírus número de novos investidores cresce 69%

“Me senti confortável e confiante neste período para explorar um perfil mais agressivo, avançando com meus investimentos”, diz investidor

A crise causada pelo novo coronavírus (covid-19) e seus impactos econômicos aumentou o interesse dos brasileiros pelo mercado de ações. Em 2020, o total de investidores quase dobrou em relação a 2019, indo de 1,68 milhão no ano anterior e saltando para 2,48 milhões este ano. Segundo dados divulgados pela corretora Nova Futura Investimentos, entre janeiro e junho houve um aumento de 69% de novos investidores se comparado ao mesmo período do ano passado.

Bruno Toselli, engenheiro de materiais e cliente da Nova Futura Investimentos, conta como se formalizou no mercado financeiro em 2020, indo do perfil conservador para um mais agressivo, expandindo para a renda variável, como ações e fundos imobiliários.

“Me senti confortável e confiante neste período para explorar um perfil mais agressivo, avançando com meus investimentos e contribuindo assim com a maior diversificação da minha carteira”.

Bruno enfatiza que o mercado de renda variável está bastante conturbado, passando por uma volatilidade violenta devido aos eventos atuais, dos quais nunca havia visto no mercado em seus 3 anos de investidor. “Estão exigindo um domínio intenso do emocional do investidor e também da corretora. No caso da Nova Futura, por exemplo, demonstraram segurança em plena crise, segurando muito bem a recessão, com uma rentabilidade que está 13,35% acima do Ibovespa”, conclui.

O Copom realizou seu 8º corte consecutivo, estando atualmente com a Selic em 2,25%, o menor patamar desde o início da série histórica, em 1996. A Nova Futura Investimentos explica o porquê do aumento das buscas por investimentos mais ousados e de maior risco. “Muitos investidores estão buscando novos investimentos na bolsa de valores, entre eles as ações, os fundos de investimento imobiliário e ETFs. Esse comportamento é justificado devido à redução da taxa Selic, fazendo com que os investimentos em renda fixa se valorizem muito menos do que o brasileiro está acostumado”, comenta o Economista-Chefe da Nova Futura Investimentos, Pedro Paulo Silveira.

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