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Leatrice Albino, empresária com mais de 15 anos de experiência no mercado de colchões

A proprietária das lojas de colchões King Koil de Curitiba abrirá, em abril de 2019, sua terceira loja na cidade

Leatrice Albino é formada em Relações Públicas pela PUCPR. Sempre trabalhou com vendas e, sem nenhuma pretensão, acabou no mercado de colchões, trabalhando por 15 anos como franqueada da Ortobom. Há dois anos, passou a atuar com a marca premium King Koil, abrindo a primeira loja da marca em Curitiba. Nesta entrevista, ela fala sobre essa mudança e sobre o trabalho que realiza, diariamente, convencendo os clientes a investir em um produto que vai garantir a eles uma qualidade de vida melhor.

Modelo vendido pela marca.

Como você entrou no mercado de colchões?
Foi de repente. Sempre trabalhei com vendas, era diretora de uma escola de inglês, e um dos clientes, de Londrina, me convidou para abrir uma loja da Ortobom em Curitiba. Cheguei a ter sete lojas espalhadas por Curitiba e região metropolitana.

E como foi mudar de marca, da Ortobom para a King Koil?
Atendo um público diferenciado e o valor agregado do produto é maior, a qualidade é superior. São menos peças, menos clientes e até a administração da vida pessoal ficou mais fácil.

O seu produto é muito específico, envolve a questão do bem-estar. Como fazer uma boa venda dele?
Hoje, o mal do século é a insônia. A King Koil procura, com o apoio da tecnologia, elaborar um produto que propicie um descanso melhor. Tem um colchão da marca que tem um siliante, um mineral que mata as bactérias e os ácaros, por exemplo, e ajuda a melhorar a respiração de quem tem rinite. Há um outro modelo com gel, que ajuda a baixar a temperatura do corpo. Assim, você entra no sono REM – que é o mais profundo – mais rapidamente. Então, se você tem poucos horas de sono, ele é uma boa opção.

A King Koil se posiciona como uma marca de luxo no mercado de colchões.

Então, para fazer uma venda, tem que entender a rotina do cliente?
É preciso fazer uma sondagem e muitos clientes não dão essa abertura. Mas a gente vai pelas beiradas, vai explicando, para saber o que oferecer e não errar.

E a cada quanto tempo a troca é recomendada?
Entre cinco e oito anos. Se a gente pudesse enxergar onde a gente dorme, ia ver a quantidade de bactérias – às vezes 20% do peso de um colchão é só bactérias e ácaros.

Qual é o desafio de atuar nesse setor?
O maior problema é a conscientização do cliente, porque ele vê muito a questão de preço. Tem bolsos que podem mais e outros que podem menos, mas vamos achar o modelo de colchão que vai ajudar a resolver o problema dele. Se uma pessoa dorme bem, seu dia será produtivo, ela vai tratar melhor as pessoas. E é isso que a gente coloca para o cliente: todo mundo gasta com celular, TV, carro. Por que não investir em um bom colchão?

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