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Curitiba por… Henrique Catenacci

Fundador e diretor de criação da Labis Design e um dos idealizadores da Deforma Mostra Design, ele conta um pouco da sua relação com a cidade

TOP VIEW: Onde você costuma levar um amigo ou parente que visita Curitiba?
Henrique Catenacci:
Gosto muito de começar pelo Museu Oscar Niemeyer. Em minha opinião, nosso principal ícone de design. Na sequência, não pode faltar uma volta pelas ruas do Centro Histórico e São Francisco, além de um sorvete na Praça do Gaúcho.

TV: O que você costuma fazer na cidade quando está de folga?
HC:
Gosto de ficar na rua e buscar lugares ainda desconhecidos ou alternativos. Acho que Curitiba tem muita coisa boa escondida ou esquecida, principalmente bares e restaurantes. O estabelecimento não precisa estar na moda para surpreender!

TV: Do que mais sente falta quando passa um tempo fora?
HC: Fiquei muito tempo morando fora e do que mais sentia falta era a facilidade de mobilidade urbana.

TV: Se pudesse, o que melhoraria na cidade?
HC: O comércio de rua e as praças públicas, especialmente a Rua XV, para que ela voltasse a ser o ponto de encontro da cidade.

TV: Para você, o que é um ato bem curitibano?
HC: Fazer festas cheias de pompa para mostrar que pode.

TV: Qual é a maior qualidade do curitibano?
HC: O perfeccionismo. No mercado de trabalho nacional conseguimos mostrar nosso estilo e não deixamos nada a desejar com relação aos profissionais do eixo Rio-São Paulo.

TV: Para voltar no tempo e relembrar a Curitiba mais provinciana, o que você gosta de fazer?
HC: Na verdade, acredito que Curitiba ainda é muito provinciana, pelo menos na mentalidade. Parece que, para que alguma coisa seja legal, ela precisa ser reconhecida primeiro fora, para que depois funcione aqui.

TV: Um grupo de designers locais busca, junto à Unesco, fazer com que Curitiba seja considerada uma Capital do Design. Você acha que temos essa relevância dentro do Brasil e da América Latina? 
HC: Sim. Acredito que muitas iniciativas interessantes estão acontecendo aqui. Transformar Curitiba na Capital do Design seria um ótimo impulso para ampliar o que hoje acontece fora do mainstream, proporcionando maiores investimentos e fortalecendo a economia local.