Como fica o Brasil na Guerra Comercial EUA X China?
Semanalmente, o noticiário nacional e internacional mostra os desdobramentos da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. A cada tentativa de negociação, uma das partes retrocede no impasse. Por isso influencia tanto o comércio internacional e as transações financeiras como a economia do mundo inteiro.
Portanto, o mercado financeiro global é diretamente afetado pela guerra comercial entre os dois países. Persuadido pela maior procura por ativos mais seguros – como títulos do tesouro americano e ouro – causando baixa nas bolsas de valores e alta do dólar.
Para entender como o mercado financeiro aqui no Brasil é afetado, vamos rever a história desse momento entre os EUA e a China.
No Brasil
Desde o começo de 2018, o mundo anda preocupado com as atitudes tomadas pelos dois países. No entanto, isso começou com o aumento das tarifas impostas aos produtos chineses pelo presidente Donald Trump, com o argumento de proteger os produtos norte-americanos.
Frustrada, a China também impôs barreiras comerciais e chegou até a desvalorizar a sua moeda, o iuan, sendo acusada de manipulação cambial.
Com a tensão entre os países, o Banco Central do Brasil tem monitorado os rumos dessa disputa. A guerra comercial está entre os fatores que determinam as decisões sobre o futuro dos juros. Mesmo assim, no último mês, tivemos a notícia de que a Taxa Selic chegou a 6%.
Isto é, fazendo com que investimentos em renda fixa se tornem menos atrativos. A Bolsa de Valores brasileira também tem sido influenciada, visto que países emergentes são os que mais sofrem perante o estresse global.
Podemos observar que, a cada nova ameaça ou novas quebras de acordo, por exemplo, os investidores estrangeiros buscam alternativas mais seguras para investir o seu dinheiro. Como a guerra comercial ainda é uma incógnita, precisamos estar atentos às ações dos governos norte-americano e chinês.
Dessa forma podemos contribuir para que nossas escolhas no mercado financeiro sejam assertivas. Procure a Allez Invest para ajudá-lo!
*Matéria escrita por Rodolfo Baggio, sócio-proprietário da Allez Invest e publicada originalmente na edição 227 da revista TOPVIEW.