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Gol de placa no mundo corporativo

Conheça os perfis de profissionais – e de jogadores – presentes em um time

Quando pensamos nos desafios das nossas carreiras, podemos identificar muitas semelhanças com o universo dos esportes. Afinal, quando estamos em uma empresa, temos nossos colegas de trabalho e, assim como em um time esportivo, trabalhamos alinhados a um mesmo objetivo.

Dentro de uma corporação e dos times, há diversos tipos de personalidades e papéis: temos o profissional amigo – que é aquele que ajuda e serve todo mundo na empresa e é tido como conselheiro e apoiador pelos colegas, fazendo aquele papel de “meio de campo” e dando o suporte a todo time –, a defesa – aquele profissional que está sempre pronto a defender os interesses e as causas (dele, do grupo ou da empresa), mas que, às vezes, pode ser meio ranzinza e reativo, mas é dele o papel de nos defender do adversário –, o ala ou ponta – aquele que não faz o gol (não fecha negócios) mas é o cara que tem a visão do todo e que faz as conexões certas levando o time e a empresa ao resultado –, temos, também, o famoso fominha – aquele que não passa a bola e quer tudo de mão beijada –, o bola nas costas – esse é terrível, porque faz bypass e, quando você vê, colocou todo o jogo a perder –, o vítima –  aquele que nunca recebe a bola e sempre espera alguém para salvá-lo dele mesmo – e, por fim, temos o estrela –  ele fica ali na banheira esperando a bola, critica o time quando os passes não chegam perfeitamente nas suas mãos, tem certeza de que sem ele o time vai afundar e que ele deve ser tratado de forma especial, afinal, ele é que faz o gol e leva o time a ganhar o campeonato.

Pois bem, nessa analogia entre os esportes e o mundo corporativo, qualquer semelhança não é mera coincidência, pois no final das contas estamos todos tratando de seres humanos e expectativas.

No campo ou na vida, todo mundo só quer ser visto e ouvido. Aí entra o papel do técnico e do gestor.

Compete a você enxergar seus talentos, ver as habilidades de cada um, ouvir suas expectativas e montar a grande estratégia com o time que tem, além de treinar muito, avançar, progredir, se aperfeiçoar e, quando o ciclo parecer sem fim, voltar ao começo e fazer tudo de novo. Assim como no jogo, a vida sempre exige que a gente se reinvente e nunca pare de acreditar nas pessoas.

* Coluna originalmente publicada na edição #247 da revista TOPVIEW.

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