Da tradição à tendência: tudo sobre os bailes de debutantes em Curitiba
Uma tradição originária do século XVIII na Europa pode parecer antiquada à primeira vista, mas os bailes de debutantes são tendência absoluta entre os adolescentes e um dos temas mais buscados no TikTok, especialmente durante o mês de novembro. O motivo? O Le Bal, um dos bailes de debutantes mais refinados do mundo, realizado no Hôtel de Crillon, em Paris, que reúne jovens de 18 a 25 anos, filhas de aristocratas e personalidades influentes de todo o mundo.
As participantes, os acompanhantes, o seleto rol de convidados, os vestidos de alta-costura… tudo vira assunto e tem visibilidade multiplicada por meses nas redes sociais. Além do Le Bal, fazem parte do calendário (e do desejo) das debutantes o Vienna Opera Ball (Viena), o Queen Charlotte’s Ball (Londres) e o International Debutante Ball (Nova York).
A tradição do baile de debutantes remonta à Europa de três séculos atrás, quando jovens de famílias aristocráticas eram apresentadas à sociedade ao completarem 15 ou 16 anos. Mais do que celebrações, esses eventos representavam um rito de passagem. Com trajes luxuosos, as debutantes eram conduzidas por seus pais, o que simbolizava sua entrada no mercado matrimonial.
Debute curitibano
Rubens Arles Bettega é um dos grandes nomes por trás da tradição dos bailes de debutantes em Curitiba. No papel de diretor social do Clube Curitibano, ele foi responsável pela construção da atual sede e idealizador dos primeiros bailes no início da década de 1960. Entre as primeiras debutantes da história do Curitibano, estavam as quatro filhas de Bettega. A tradição passou para as netas e, seis décadas depois, chegou a mais uma geração da família. Não por acaso, o Salão Azul, no qual o evento é realizado anualmente, leva o seu nome.
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