O luxo como emoção, por Luciana Marsicano
Ao assumir, em 2012, o cargo de diretora geral da Tiffany & Co. no Brasil, sabia da responsabilidade de representar a maior marca de luxo americana e de sua relevância no imaginário das pessoas. O dia a dia na empresa foi me aproximando de uma história empolgante, que se inicia em 1837, com a inauguração de um empório de luxo em Manhattan pelo jovem empreendedor Charles Lewis Tiffany. Consegui compreender o deslumbramento que os diamantes e as gemas coloridas causaram nele, o que levou à criação de joias-ícone, como o Tiffany Setting®️, em 1886, ainda hoje o anel de noivado mais cobiçado em todo o mundo. Mas compreender também a abertura da marca para o que há de mais contemporâneo, como as joias em prata de Elsa Peretti, que são versáteis para o uso tanto no dia a dia, quanto em uma produção mais elaborada, à noite.
Também descobri que a ousadia e a inovação compõem o DNA da marca, cujas exuberantes criações foram e são eleitas as preferidas de estrelas, primeiras-damas, e mulheres fashionistas. A marca segue com um calendário mundial e anual definido. Para este ano, nosso grande lançamento de joias é a nova coleção Paper Flowers. Assim como também chega ao Brasil a nova fragrância Tiffany, com notas de íris, além da linha Home & Accessories. É inegável que a marca que é sinônimo dos melhores diamantes do mundo sempre esteja associada ao universo do luxo. Contudo, o luxo mais genuíno está ligado ao sentimento. Joias são pura emoção. Resgatam memórias e eternizam momentos. E o Brasil vive essas diferentes aspirações e tem hoje um cenário para o luxo que se consolida a cada dia, além do mais importante: consumidores curiosos, cada vez mais criteriosos e, como já citei, emocionais.
*Originalmente publicada na dição 209 da revista TOPVIEW.