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Conheça as novas profissões – e saiba quais delas ainda nem existem

Nesta coluna, Diego Godoy apresenta as profissões do futuro, aborda quais devem desaparecer e quais ainda nem existem ainda

Ultimamente, ouvimos muito que algumas profissões vão desaparecer daqui um tempo. Na última coluna sugeri escrever sobre as profissões do futuro. Para isso, quero escrever sobre alguns tópicos sempre levantados quando clientes e executivos discutem esse tema comigo. Vamos lá?

Em primeiro lugar, as profissões que serão eliminadas pela inteligência artificial – segundo Michio Kaku, físico e professor dos EUA – serão as operacionais e repetitivas, o que hoje chamamos de blue-collar. O trabalho que Kaku chama de “fricção do capitalismo” será invariavelmente substituído ou drasticamente impactado pelas máquinas: contadores, arquivistas, operadores fabris.

Outro ponto que merece atenção é a evolução das profissões atuais. As que serão incrementadas e modificadas serão as que exigem julgamento humano e senso comum. Um robô é muito bom em reconhecer formas, mas péssimo em saber para que essas formas servem. O machine learning (tecnologia associada a inteligência artificial) vai tornar os robôs em aprendizes como nós, o “cérebro” dessas máquinas vai aprender parâmetros e melhorar seu desempenho de maneira contínua, porém não consegue aprender de forma orgânica como nós. Escritores, jornalistas, recrutadores, jardineiros, artistas, designers serão as profissões de hoje mais modificadas e incrementadas nos próximos 30 anos.

Por fim, vamos falar daquelas profissões que ainda não existem, mas que serão demandadas nos próximos anos. Sem fazer futurologia, mas usando os dados atuais de crescimento e desenvolvimento econômico, as profissões ligadas à saúde, bem-estar, desenvolvimento de software e gestão pública, como cidades e mobilidade serão as mais necessárias. Alguns falam em agricultores urbanos e gestores de qualidade de vida, mas não sabemos ao certo a forma dessas atividades ainda.

Na próxima coluna, vamos falar sobre o que as crianças de hoje devem estudar para participarem do mercado de trabalho e empreenderem nessa nova economia digital, sem telas, com Inteligência artificial, internet das coisas (IoT) e outras tecnologias.

Sobre o colunista

O headhunter Diego Godoy. (Foto: acervo pessoal).

Diego Godoy é headhunter desde 2009, com passagens por empresas de serviço como PwC, Michael Page e Walt Disney Company. Formado em Administração de empresas pela PUCPR e com especialização em excelência de serviço pela Disney University. Fundou em 2018 a RecrutamentoFacil.com, empresa de recrutamento e seleção com foco em empresas de controle acionário familiar e startups. Atua ainda no projeto social Você Tech Aprender, que treina pessoas desempregadas nas profissões da nova economia.

Leia mais:

Confira a coluna de estreia de Diego Godoy na TOPVIEW.

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