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Experiência potencializada: descubra como fazer um MBA no exterior

MBA no exterior é uma opção enriquecedora para profissionais que já têm experiência de mercado e desejam se reciclar – e subir na carreira

O MBA (Master in Business Administration) é uma capacitação para profissionais com interesse em aprimorar seus conhecimentos administrativos. O formato dos cursos varia: é possível realizar aulas online, programas modulares (com encontros durante o ano) ou presenciais, no exterior. Como explica Alessandra Maciel, diretora de comunicação, evento e pesquisa da associação nacional de MBA (ANAMBA), não se trata de um curso destinado a recém-formados. Isso se deve ao fato de que, por aprimorar habilidades já existentes em cargos administrativos, é imprescindível que o candidato tenha experiência profissional na área.

No caso dos MBA’s realizados no exterior, a chance de subir de cargo – e, consequentemente, aumentar o salário – é um grande atrativo para os profissionais, que também adquirem reconhecimento acadêmico e networking. Entretanto, como salienta Alessandra, a questão cultural também desperta interesse: “Estudar fora acrescenta muito na carreira profissional, mas também na competência multicultural”. Segundo Leonardo Trench, do GradeUp, agência especializada na orientação de estudantes interessados em programas acadêmicos no exterior, os países mais procurados por brasileiros são Estados Unidos, Inglaterra e Austrália. Neles, cursos específicos, como MBA’s executivos, podem exigir até dez anos de experiência profissional.

“Geralmente, são jovens de 28 a 40 anos que desejam subir de carreira e que se dedicam de forma genuína para alcançar isso”, relata Trench. Acima de tudo, também é preciso que o aluno tenha disponibilidade de tempo e recursos financeiros para permanecer fora do país pelo tempo exigido, que costuma variar de um a três anos.

Como fazer um MBA

A soberania quanto ao processo de seleção, valores e requisitos costuma ser das universidades. Há alguns elementos similares, como cartas de referência, exames de proficiência em inglês e o próprio currículo com a trajetória profissional. Quanto ao preço, ele é determinado conforme as características de cada curso. É possível encontrar programas de US$ 20 mil a US$ 150 mil nos Estados Unidos. “Mas muitas empresas absorvem esse investimento”, explica Trench. “Além disso, é possível obter financiamento de empresas privadas, em que você só começa a pagar depois de formado.”

Alessandra também chama a atenção para o fato de que, para garantir que seu MBA torne-se um diferencial no currículo, é necessário escolher uma faculdade que possua um selo de acreditação concedido por órgãos internacionais como AACSB, AMBA ou EQUIS . No Brasil, a ANAMBA é a única acreditadora de qualidade.

Por fim, Trench e Alessandra concordam que MBA não é para todo mundo. Por isso, é importante que o candidato avalie suas expectativas em conjunto com suas condições financeiras. “Eu indico estudar os objetivos dessa capacitação com cuidado. Isso, quem pode dizer é só o aluno: ele vai saber verificar qual é o melhor caminho”, conclui Trench.

*Matéria publicada originalmente na edição 213 da revista TOPVIEW. 

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