Negócios à mesa: a arte de transformar encontros em conexões valiosas
A gastronomia tem um papel fundamental no universo dos negócios — muito além do simples ato de alimentar, a boa mesa funciona como um ambiente propício para conexões sólidas e parcerias estratégicas. Em um clube de negócios, aprendemos que o encontro à mesa é um palco em que conversas fluem naturalmente, barreiras se quebram e oportunidades surgem. Mas transformar um jantar, almoço ou mesmo um coquetel em um evento produtivo requer mais que escolher o cardápio certo: é preciso atenção a detalhes que fazem a diferença entre um networking eficaz e uma cilada.
Primeiro, evite transformá-lo em um festival de discursos e apresentações comerciais excessivas. A atmosfera deve ser leve, convidativa ao diálogo, e não uma sala de reuniões disfarçada. Se a conversa pesa para o lado “venda” sem minimizar o contato humano, o apetite – e o interesse – minguam rapidamente. Devemos ser generosos na escuta e demonstrar interesse sincero nas histórias e nas motivações dos interlocutores. Assim, a mesa vira uma ponte para o entendimento, não um mero espaço para autopromoção.
Outro cuidado importante está no ritmo do evento. Conhecer o tempo certo para servir, para pausar, para brindar e para avançar para temas de negócios evita o desconforto típico — aquele silêncio embaraçoso ou a sensação de pressa. A gastronomia nunca deve ser coadjuvante, tampouco a protagonista. Ela é o cenário, o elemento que adiciona sabor ao encontro, que relaxa e predispõe o corpo e a mente para a conexão de qualidade.
Um clube de negócios bem estruturado, como o World Trade Center, ensina exatamente isso, em qualquer lugar do mundo. Além de oferecer ambientes elegantes, com serviço impecável e gastronomia cuidadosa, orienta seus membros sobre como conduzir esses eventos.
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Isso inclui desde a preparação prévia — identificação dos convidados certos, definição clara de objetivos — até o follow-up, quando se transforma o contato feito à mesa em oportunidade concreta. A elegância aqui é uma linguagem, feita não só de trajes e louças, mas da arte do convite, do respeito às etiquetas, do equilíbrio entre o casual e o formal.
Por fim, pensar a gastronomia em relação ao networking é investir na construção de relações autênticas. Afinal, negociar é, antes de tudo, profundamente humano. Esses encontros não deveriam ser uma mera formalidade, mas um momento genuíno de troca, em que sabores e histórias se misturam e resultam em negócios que vão muito além da mesa.
No fundo, o segredo para tirar o melhor proveito da boa mesa nos negócios está no equilíbrio — saber quando falar, quando ouvir, quando propor e quando simplesmente celebrar as afinidades que unem todos os presentes. E é isso que o World Trade Center exercita inúmeras vezes, diariamente, ao redor do mundo, o que significa que está preparado para inspirar quem busca construir parcerias duradouras, elegantes e bem-sucedidas.
*Matéria originalmente publicada na edição #306 da TOPVIEW.