PODER NEGóCIOS & CARREIRA

A retomada da gastronomia

O setor se reaquece à medida que mais pessoas começam a sair de casa para ir a restaurantes

Falando de negócios , conseguimos perceber que o setor de gastronomia foi um dos mais impactados na pandemia. Com a falta de clientes, ele teve que reajustar seus negócios e suas equipes. O ano de 2020 exigiu muito dos empreendedores e funcionários do setor e, agora, com a retomada gradual das atividades, eles estão mais uma vez se reinventando. Para falar sobre isso, minha entrevistada desta edição é Mariah Reinhardt Luz, CEO do “O que Fazer Curitiba”, que acompanha de perto o setor gastronômico da cidade e vai trazer para nós a sua visão sobre o momento atual.

Como você vê a volta dos negócios gastronômicos no pós-pandemia?

Acho que, no começo do ano, a gente viu uma retomada mais lenta e, agora, uma retomada mais acentuada. As pessoas não aguentam mais ficar em casa e há muita gente já se permitindo sair uma ou duas vezes por semana. As equipes que foram demitidas no começo da pandemia já estão voltando a ser contratadas e, agora, a necessidade é voltar com a equipe plena. Isso é muito legal de observar, que a volta do comércio está acontecendo, que os restaurantes estão cheios – há até fila de espera.

Houve uma migração de atuação para a gastronomia?

Eu acredito que muitas pessoas começaram a trabalhar com gastronomia na pandemia por ter perdido o seu emprego, então não sabiam o que fazer e passaram a produzir brigadeiro para vender, cesta de café da manhã…houve algumas iniciativas assim, vender torta, feijoada. A gente mesmo divulgou e apoiou as iniciativas de muitas pessoas, empreendedores individuais que começaram os seus negócios na pandemia de forma tímida e hoje sustentam suas famílias.

Quais são as expectativas do setor para o próximo ano?

Eu acredito que a expectativa é de evolução. A gente vê muito o crescimento em alguns pontos da cidade, como por exemplo, desenvolvimento do polo gastronômico do Juvevê, região que acredito que tem um potencial gigantesco e muita coisa a se desenvolver. O Ecoville e o Bigorrilho também têm crescido bastante. Então, eu acredito que está todo mundo muito otimista para o próximo ano. Que essa fase boa de crescimento e de retomada continue!

*Coluna  originalmente publicada na edição #253 da revista TOPVIEW

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