
Vereadores defendem cobrança mista do EstaR em Curitiba, com a volta do talão impresso
Da Redação

A Câmara Municipal de Curitiba aprovou na sessão remota desta segunda-feira (08) a indicação de sugestão de ato administrativo ou de gestão para que a prefeitura adote o sistema misto de cobrança do Estacionamento Regulamentado (EstaR) via talão impresso e plataforma digital. De autoria do vereador Salles do Fazendinha, a ideia visa garantir a liberdade do consumidor para escolher a forma de pagamento pelo serviço. Segundo ele, a exigência de ter um smartphone com acesso a um aplicativo para poder estacionar o veículo em locais públicos aparentemente parece ser uma venda casada de produtos. Ele argumentou que, além de poder não ter um celular, o usuário do EstaR pode não querer aprender a tecnologia, pode ter deixado o celular em casa ou até mesmo estar com o celular sem bateria.
“O talão impresso no sistema anterior vem a atender um perfil muito grande de usuários que estão com dificuldades de adequação ao novo sistema e insatisfeitos com a mudança”, complementa o vereador. Para ele, a prefeitura tem que refletir sobre o assunto para poder atender essas pessoas que sofrem e entram em contato com os vereadores para pedir a volta do talão impresso. Ele recebeu apoio de vários colegas. Herivelto Oliveira e Dalton Borba lembraram que esta não é a primeira vez que o modelo digital do Estacionamento Regulamento gera debate na Casa. No final do ano passado, por exemplo, a extinção do prazo de cinco dias úteis para regularização do EstaR e a elevação da multa por infração foram criticadas em plenário.
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“Existem outros problemas [no EstaR Digital], como o crédito mínimo de R$ 30,00. Trinta reais é muito dinheiro e você tem que ter no celular esse crédito”, disse Herivelto. Na opinião do parlamentar, o usuário não deveria ter somente o aplicativo como opção. “Você pode comprar seu cartão por R$ 2,00 ou R$ 3,00 e ter isso no carro quando, por algum motivo, não conseguir utilizar a tecnologia”, completou. O vereador João das 5 Irmãos disse que também tem recebido reclamações sobre o EstaR. “É um assunto muito comentado e reclamado na cidade, pois muitas pessoas não têm habilidade com aplicativos, não têm traquejo com a tecnologia”, disse.
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Sobram vagas em Curitiba, se os vereadores tirassem o bumbum das cadeiras e andassem a pé, não com os carros que lhes damos, viriam que o ESTAR não é mais necessário, não cumpre sua finalidade original, é mais um imposto indireto de Prefeitura leonina que mal trata seus contribuintes.