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Vender objetos usados exige atenção para não ficar na mão

Vender objetos usados exige atenção para não ficar na mão
Bruno Brunetti Lopes Santos, gerente comercial da curitibana Ágil Consulta. (Foto: divulgação)

O Brasil está experimentando um novo estilo de vida: com o conceito de consumo sustentável cada vez mais em voga, aliado à facilidade oferecida por plataformas online e redes sociais, as pessoas descobriram na compra e venda de objetos usados uma forma de economizar. Só a OLX, empresa mundial de serviço online que permite ao usuário anunciar e vender produtos novos e usados, em 2018, comercializou mais de 24 milhões de itens pela plataforma e o número de anunciantes ultrapassou os 16 milhões no Brasil. Só no Paraná, o aumento de vendas pela plataforma foi de 65% de 2015 para 2018 e o estado é o que possui a melhor performance de venda em todo o país.

De acordo com o vice-presidente executivo da OLX Brasil, Marcos Leite, 40% dos brasileiros já acessaram a plataforma com o intuito de adquirir algum produto seminovo ou com mais tempo de uso. “Ao mesmo tempo, vemos cada vez mais pessoas dispostas a desapegar do que está parado em casa. Este cenário de consumo consciente beneficia o vendedor, que faz uma renda extra, o comprador, que adquire algo a um preço mais acessível, e gera movimentação financeira na economia”, afirma ele.

No entanto, alguns cuidados são necessários na hora de vender um bem a alguém que não se conhece, para não ficar sem o produto e sem o dinheiro. Dados da Serasa Experian, de setembro de 2018, revelam que 41% dos brasileiros entre 18 e 95 anos estão negativados. E para quem acha que o comprador “não tem cara” de que não pagará pelo objeto adquirido, vale lembrar que a pesquisa agrega todos os indivíduos, independentemente de classe social, profissão ou segmento comercial.

Para Bruno Brunetti Lopes Santos, gerente comercial da curitibana Ágil Consulta – distribuidora autorizada dos produtos Serasa Experian, a busca por informações ainda é a maneira mais simples de evitar a inadimplência. “No site da Ágil, por exemplo, oferecemos a consulta do ‘bom pagador’, que informa se existe alguma restrição em nome de uma empresa ou pessoa física”, conta. De acordo com Santos, o serviço – que antes só podia ser contratado por empresas, agora oferece todas as pessoas a mesma segurança conferida aos bancos na hora de fechar um negócio. “Quem contrata o serviço, tem informações sobre os dados cadastrais, emissão de cheques sem fundo e negativação, só com o CPF do comprador, diminuindo assim as chances de vender algo para um mau pagador”, finaliza.

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