Pináculo do arranha-céu Casa Milano cria novo marco arquitetônico em Curitiba

A obra de engenharia e design encontra-se a 127,94 metros de altura, no topo do empreendimento construído no bairro Bigorrilho. (Foto: Edinaldo Bachega/Divulgação Thá)
Curitiba ganha mais um marco arquitetônico com o pináculo construído no topo do Casa Milano, o mais novo arranha-céu da cidade, localizado na Rua Martin Afonso, no bairro Bigorrilho. Com inauguração na próxima terça-feira (14), o empreendimento é uma obra planejada e executada pela Thá Engenharia, com a incorporação da GT Building e projeto arquitetônico de Gustavo Pinto.
O pináculo, que está a 127,94 metros de altura, resgata um elemento clássico da arquitetura há muito tempo ausente na paisagem da capital paranaense. Sua construção alia engenharia e design, sendo composto por vigas e colunas metálicas interligadas por parafusos, formando uma pirâmide única. Internamente, a estrutura abriga um tubo metálico revestido em ACM que alcança 146,84 metros de altura, somando cerca de 19 toneladas de metal posicionadas sobre a cobertura, além de seis toneladas de equipamentos logísticos e 18 toneladas de andaimes multidirecionais utilizados na montagem.
Ao todo, foram 16 etapas de projeto concluídas em menos de cem dias, em uma operação que envolveu colaboração intensa e integração de equipes. “O pináculo do Casa Milano é mais do que um elemento construtivo, é uma marca no horizonte de Curitiba. Ele simboliza a coragem de sonhar alto e de transformar projetos grandiosos em realidade. Depois de tanto tempo sem vermos algo assim na cidade, é gratificante saber que fomos parte de um marco que une tradição, inovação e beleza em um único gesto arquitetônico”, destaca Gilberto Kaminski, diretor da Thá Engenharia.
O resultado é um marco visual que conta também com revestimentos da Versace, abas angulares exclusivas e um projeto luminotécnico inédito em Curitiba. “O pináculo não é apenas a peça final de um edifício, é um símbolo de ambição, pioneirismo e do reencontro de Curitiba com a grandiosidade arquitetônica”, conclui Kaminski.