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Escritora curitibana é a única brasileira a ser citada na lista dos 100 melhores livros de 2025 pelo jornal The New York Times 

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O livro “Suíte Tóquio”, que integra a lista dos 100 melhores de 2025 pelo The New York Times, também já foi finalista do conceituado Prêmio Jabuti em 2021.

A escritora curitibana Giovana Madalosso foi a única brasileira a integrar a lista dos 100 melhores livros de 2025 publicada pelo renomado jornal americano The New York Times. Lançado em 2020 no Brasil, o livro “Suíte Tóquio” foi publicado no começo deste ano na Europa e nos Estados Unidos, com tradução de Bruna Dantas.

Em março, a crítica literária Alexandra Jacobs publicou um texto no NY Times elogiando o enredo e a escrita de Madalosso. “Suíte Tóquio é incisivo e envolvente, para ser apreciado aos poucos em vez de devorado, é um romance para a mulher trabalhadora, em todos os sentidos dessa expressão redundante”, escreveu Jacobs.

A lista do jornal norte-americano começou a ser debatida no começo do ano por editores e críticos da Book Review, que começaram a analisar milhares de livros novos. Depois de discussões entre os integrantes, elesdecidem quais são os 100 escolhidos.

O segundo romance de Giovana Madalosso aborda o sequestro da menina Cora por sua babá Maju. Fernanda, a mãe da criança, é uma mulher no auge da carreira profissional, que demora a perceber o sumiço da filha. A obra explora temas como maternidade, desigualdade social e as complexidades dos relacionamentos, sob as perspectivas de Maju e da mãe, Fernanda. 

“Eu apenas dei à luz a Cora. ​​Para ser mãe, você precisa adotar a criança depois do nascimento”, diz a personagem Fernanda no Livro.

No dia 08 de novembro deste ano, Giovana Madalosso assumiu a cadeira nº 24 da Academia Paranaense de Letras (APL), que antes pertencia a Chloris Casagrande Justen, a primeira mulher a presidir a instituição, falecida em 2024 aos 101 anos.

Madalosso nasceu em Curitiba, em 1975, e é a primogênita da família proprietária do Restaurante Madalosso, de Santa Felicidade. Sua estreia se deu com o livro de contos A teta racional (Grua, 2016) seguido dos romances Tudo pode ser roubado (Todavia, 2018), eleito melhor romance pelo Prêmio Manuel de Boaventura (Portugal) e Suíte Tóquio (Todavia, 2020), finalista do Prêmio Jabuti. Ela acaba de lançar sua quarta obra, o romance Batida Só, que recebeu elogios de críticos e personalidades do meio cultural nacional, como Nelson Motta. Além dos livros, tem contos e crônicas publicados em mais de dez antologias no Brasil e no exterior. Em 2024, lançou sua primeira obra infantil, Altos e Baixos (HarperKids). Também é colunista da Folha de São Paulo.

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