Empresárias do segmento de charutos se unem para popularizar o hobby entre as mulheres
Monique Benoski

A paixão das empresárias Carolina Macedo e Verônica Maia por charutos as fez entrar na luta pela democratização do consumo entre as mulheres curitibanas, visto que é uma prática tradicionalmente usufruída por homens. Ambas transformaram o hobby em negócio, resultando nas tabacarias Bulldog e O Bodegueiro.
De acordo com Carolina, a busca pela popularização feminina nesse segmento é árdua, muitas mulheres sentem-se receosas ou até com medo de frequentar tabacarias porque a predominância de público nos locais é masculina. Mesmo assim, a empresária nota que a presença de mulheres tem aumentado aos poucos.
No ano passado, Carolina e Verônica realizaram o 1º Encontro de Mulheres Charuteiras e conseguiram reunir 40 mulheres para uma noite de degustação e diversão, como tentativa de quebrar o tabu de que charuto é coisa de homem. “Muitas delas nunca tinham degustado um charuto e foi um momento para darmos um passo adiante em um universo tão associado a eles”, explica Verônica.
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Apesar da maioria dos redutos boêmios do setor serem tradicionalmente frequentados por homens, as mulheres são a grande força de trabalho, por exemplo, nas fábricas do Recôncavo Baiano, um dos principais polos produtores de tabaco do mundo.
(Foto em destaque: Freepik)