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Em encontro na Fiep, empresários de todo o país debateram soluções para o Brasil seguir competindo no mercado internacional

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Para o economista Marcos Troyjo (à esq.), ex-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (Banco dos Brics), vivemos um momento inédito para o mundo dos negócios, em especial naa relação Brasil-EUA. (Foto: Rodrigo Félix Leal)

O 5º Seminário de Negócios Internacionais realizado nesta terça-feira (12) na Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) reuniu empresários de todo o país para buscar soluções para o mercado brasileiro continuar competindo no comércio exterior, mesmo diante das adversidades recentes, que começam a impactar a economia nacional. Promovido pela Fiep e pelo World Trade Center Curitiba (WTC), o encontro aconteceu no Campus da Indústria do Sistema Fiep, no Jardim Botânico. 

Durante o evento, o economista Marcos Troyjo, ex-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), também conhecido como Banco dos Brics, afirmou que este é um momento inédito para o mundo dos negócios, em especial do Brasil com os Estados Unidos, parceiros comerciais há mais de 200 anos. “Gostemos ou não, estamos em um outro jogo e temos que navegar em um território no qual talvez a gente ainda não tenha GPS, não saiba que bússola utilizar”, disse.

Em um mercado global que movimenta US$ 33 trilhões, Luciano Menezes, CEO do WTC Lisboa, afirmou que existe a necessidade de aumentar a participação brasileira nas exportações. Ele compara o país com Portugal e aponta que o Brasil exporta 15% do seu PIB, enquanto os europeus exportam, no mínimo, 35%. “No caso de Portugal, atingimos 50% de exportação e estamos falando de um país de dimensões bem menores que o Brasil. Em Sófia, capital da Bulgária, onde estive recentemente, a exportação chega a 65%”, destacou Menezes.

Gilberto Peralta, presidente do Conselho da Airbus Brasil, chamou a atenção para o mercado interno em potencial, com a sétima maior população mundial, representando 210 milhões de pessoas. Peralta, que também é conselheiro do WTC Curitiba, Joinville, Balneário Camboriú, Porto Alegre, Sinop e Brasília, avaliou que no mercado interno existe uma classe média maior do que a de outros países. Não se compara à da Europa ou dos Estados Unidos, mas há oportunidades para atrair investimentos, desde que haja ambiente favorável aos negócios. “O Brasil provavelmente é o país com a maior quantidade de oportunidades. Só precisa melhorar o quadro fiscal e legal”, ressaltou.

Durante o evento, para consolidar o Paraná como o melhor lugar para o destino de investimentos estrangeiros no Brasil, foi lançado o Paraná4Business, que visa impulsionar o crescimento da indústria paranaense através da ampliação da presença global. Com mais de 20 painéis, palestras e eventos de relacionamento, o seminário foi um espaço estratégico para fomentar o comércio exterior, a inovação e a integração empresarial entre o Brasil e outros países.

O evento teve a cobertura integral da rádio Jovem Pan News, da RICtv Curitiba e do portal Ric.com.br, além de interações da revista TopView nas redes sociais. 

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