Casa onde Dalton Trevisan morou será espaço cultural em Curitiba; Grands por Bessa foi o primeiro a entrar no imóvel

Nesta quinta-feira (12), a prefeitura de Curitiba firmará um compromisso para a restauração e a criação de um espaço cultural em homenagem ao escritor Dalton Trevisan, na casa onde ele viveu durante 68 anos. A iniciativa é uma parceria do município com a construtora Hugo Peretti, que adquiriu o terreno, localizado na esquina das ruas Ubaldino do Amaral e Amintas de Barros, no Alto da XV. Depois da morte do Vampiro de Curitiba, a equipe do Grands por Bessa foi a primeira a mostrar o local onde ele morou e que agora vai abrigar o Centro Cultural Dalton Trevisan. O portal também antecipou a criação do espaço cultural. Veja o vídeo.
A cerimônia de assinatura do protocolo de intenções vai acontecer durante a abertura da exposição “100 anos: Dalton Trevisan entre traços e linhas”, às 11h, no Solar da Glória. A mostra é organizada pela Fundação Cultural de Curitiba (FCC) e reúne obras de 38 artistas curitibanos que homenageiam o centenário do contista, e fica em cartaz até setembro com entrada gratuita. Dalton morreu em dezembro do ano passado e neste sábado (14) completaria 100 anos.
“É uma honra e um dever para Curitiba prestar essa homenagem a um dos maiores nomes da literatura brasileira com um espaço dedicado ao legado de Dalton Trevisan, parte da identidade cultural da cidade. Esta parceria garante que a casa seja não apenas preservada, mas também um espaço acessível à população”, afirma o prefeito Eduardo Pimentel, que assinará o protocolo.
Após a restauração do imóvel, ele será repassado à FCC, que ficará responsável pela implantação e gestão do Centro Cultural Dalton Trevisan. A intenção é que o local se torne um ponto de referência para pesquisadores e admiradores da literatura brasileira, em especial de Dalton.
A legislação determinou a preservação da casa como Unidade de Interesse de Preservação (UIP) do município. “Esse protocolo assegura que o imóvel se tornará um espaço cultural aberto ao público. Após o restauro e o repasse à prefeitura, a FCC definirá a melhor finalidade para ele […]. O importante é que será acessível para todos”, destaca o presidente da Fundação, Marino Galvão Júnior.