Alta do luxo imobiliário traz de jardins sensoriais a campo de golfe para o interior dos apartamentos
Com a transformação no comportamento das pessoas em todo o mundo nos últimos anos e investimentos cada vez mais focados em qualidade de vida, após a pandemia o mercado imobiliário de luxo global tem registrado índices históricos de crescimento. A região do litoral norte catarinense, especialmente a área que engloba as cidades Balneário Camboriú, Itajaí e Itapema, que são as três com maior valorização do país e com casos que já chegam a R$ 100 mil o metro quadrado, têm diversificado as ofertas na construção civil para atender diferentes gostos do luxo.
O especialista em mercado imobiliário e da construção civil de alto padrão na região, Fabrício Bellini, percebeu alta na busca por apartamentos cada vez maiores e por um perfil de pessoas que não abrem mão do lazer, da tecnologia e do contato com a natureza. Porém, diferentemente do conceito de home resort, com muitas opções de lazer oferecidas de forma compartilhada aos condôminos, há quem prefira empreendimentos que ofereçam privilégios dentro de casa. Nesse conceito que, inclusive, é reforçado na última pesquisa da Brain Inteligência Estratégica comprovando o aumento da classe alta por apartamentos amplos, Fabrício Bellini trouxe ao mercado uma empresa focada nesse nicho.
O empreendimento Infinitá Treehouse, em Itajaí, SC, da construtora dirigida pelo executivo, a Blue Heaven, e que está em fase de conclusão, é um exemplo e, inclusive, teve projetos premiados internacionalmente, como no Rethinking the Future | Global Architecture & Design Awards. Com assinatura dos renomados escritórios de arquitetura franco-brasileiro Triptyque e Architects Office, os apartamentos chegam a mais de 800 m2, em casos de unidades combinadas que duplicam a área, e são cercados por imensas paredes de vidro que emolduram a natureza, a baía e o mar como verdadeiras obras de arte vivas e que estão avaliados a partir de R$ 9 milhões a mais de R$ 30 milhões.
A alta aceitação observada na venda desses imóveis reflete a demanda de um nicho de mercado a ser explorado e cada vez mais expressivo, que busca por espaços personalizados, sustentáveis e comodidades de alta tecnologia. O executivo explica que apesar do tamanho, as mansões suspensas atendem a um público variado, desde famílias, casais e altos executivos, que além de desejarem amplitude e privacidade, buscam por serviços e soluções sustentáveis e “superprime”.
Os apartamentos incluem piscina privativa suspensa feita de vidro e, em alguns casos, até opção para mini campo de golfe. Além disso, trata-se de uma smart home, com comandos que permitem desde a abertura de uma gaveta até o acionamento da churrasqueira e a escolha do ponto da carne.Tem também jardim sensorial com plantas típicas e exóticas, fireplace, lounge para café da manhã, deck com solarium, sala para vinhos, academia, spa e amplo escritório de luxo. O conceito de sustentabilidade e do tão falado eco luxury no mercado internacional foi empregado nos vários elementos construtivos e integra às belezas naturais que rodeiam o edifício.
“Os clientes, especialmente pessoas que buscam apartamentos acima de R$ 5 milhões, após a pandemia e com o avanço da tecnologia e trabalhos híbridos e remotos, intensificaram o investimento em seus lares. Eles não querem necessariamente ter que sair de dentro do imóvel para se manterem entretidos ou ocupados. Por outro lado, a área comum do edifício é mais enxuta, focada em altíssimo padrão e usabilidade, ou seja, em trazer alternativas que podem ser usufruídas, mesmo que não seja com tanta frequência”, explica Bellini.
No mundo, pesquisa da empresa especializada Knight Frank, observou que a criação significativa de riqueza tem impulsionado o mercado de vendas de imóveis superprime e a previsão é ainda mais expressiva para 2025.