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Alexandre Curi assume cada vez mais postura de candidato governista à sucessão de Ratinho Jr.

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Alexandre Curi fala aos membros da Confraria Imobiliária de Curitiba. (Foto: Gerson Lima)

O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Alexandre Curi (PSD), está cada vez mais com a postura de pré-candidato ao governo do estado nas eleições do ano que vem. Antes um deputado que pouco comparecia a eventos, agora tem sido visto em alguns deles, tanto na capital como no interior. Somente nesta semana ele esteve em dois, no Prêmio Mais Saúde TopView 2025 e na Confraria Imobiliário de Curitiba, onde foi homenageado. Em ambos chegou com pinta de candidato, cercado por um pequeno séquito de assessores, fotógrafo e cinegrafista para registrar sua presença.

Com a indefinição do nome que receberá as bençãos de Ratinho Jr. para sucedê-lo, Curi não perde tempo. Ele articula nos bastidores para ser o apadrinhado do governador, que tenta emplacar o nome do secretário das Cidades, Guto Silva (PSD). Para conquistar o coração de Ratinho, Curi tem usado algumas armas, como a influência do cargo e a experiência política aprendida desde cedo com seu avô paterno, Aníbal Khoury, que comandou a Assembleia Legislativa por décadas e era peça chave no tabuleiro político estadual.

No encontro da Confraria Imobiliária de Curitiba, por exemplo, ele foi aplaudido ao ter seu nome anunciado pelo presidente da entidade, Carlos Eduardo Canto. Ao usar o microfone, deu seu recado de forma curta e grossa. “Vivemos nosso momento mais difícil pós ditadura, mas o Paraná é uma ilha de prosperidade. Enquanto o Brasil briga, nós avançamos”, afirmou.

Depois emendou dizendo que sua gestão na Assembleia trouxe transparência, sustentabilidade e inovação e anunciou que vai devolver R$ 622 milhões de um orçamento de R$ 1 bi para o Poder Executivo para que o governo construa 300 novas creches e invista no plano de recapeamento de ruas. Também disse que o Legislativo está ajudando na construção das novas alas dos hospitais Erastinho, HCzinho e Pequeno Príncipe. Antes de encerrar, sinalizou que ficaria para o jantar. “Meu avô me ensinou: discurso em jejum é complicado, agora ouvir discurso em jejum é pior ainda”.

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