
No Dia Mundial do Gato Brasil registra 27 milhões de animais; convivência com humanos diminui riscos à saúde

Hoje é o Dia Mundial do Gato e o Brasil possui uma população estimada em 27 milhões de indivíduos, de acordo com o último Censo Pet (2022), do Instituto Pet Brasil. E essa convivência entre humanos e gatos é benéfica para as duas partes, como demonstra um levantamento publicado pela Human Animal Bond Research Institute (HABRI).
Quem interage com um gato pode ter uma diminuição da pressão arterial e estímulo à produção de serotonina, hormônio associado ao bem-estar. Outro estudo, da Universidade de Minnesota, aponta que tutores de gatos têm cerca de 30% menos riscos de sofrer ataques cardíacos em comparação aos que não possuem um felino em casa.
Os animais são famosos por serem independentes, mas os donos devem ficar atentos pois existem duas doenças que podem acometê-los: a Doença Renal Crônica (DRC) e as doenças parasitárias provocadas por pulgas e vermes.
A DRC é uma doença bastante comum na espécie felina e ainda mais comum em gatos idosos. Entre os principais sintomas estão a perda de apetite, emagrecimento, aumento da produção de urina, sede excessiva, diarreia e vômito. Entre os exames solicitados pelos veterinários estão os de urina, sangue, ultrassonografia abdominal e mensuração da pressão arterial.
Estudos apontam que a prevalência a esta enfermidade é de 13% em gatos acima de quatro anos, aumentando para 24% em gatos entre quatro e 10 anos, chegando a 31% naqueles entre 10 e 15 anos. “A DRC é uma doença silenciosa, crônica, progressiva e pode ser fatal. Com um diagnóstico precoce, o pet tem mais chances de receber um tratamento adequado e aumentar a sua expectativa de vida com a doença”, explica a médica-veterinária Mariana Capellanes Flocke.
Já em relação às doenças parasitárias, para a especialista o controle de pulgas e vermes deve ser feito ao longo de todo o ano para proporcionar bem-estar ao pet e também à sua família, visto que alguns parasitas também podem provocar doenças em humanos. Em casa valem os cuidados simples, como alimentação balanceada, hidratação adequada, ambiente estimulante, caixa de areia limpa, escovação regular para evitar nós nos pelos, atenção à segurança do local onde o animal vive e o uso de placas de identificação e microchips, caso venha a se perder.