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Museu do Holocausto de Curitiba realiza encontro em memória das vítimas do extermínio nazista; convidados conhecerão nova sala

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Obras expostas no museu permitem reflexões sobre o passado, fazendo uma conexão com o presente.
(Foto: Maringas Maciel)

O Museu do Holocausto de Curitiba e a Federação Israelita do Paraná promovem, no dia 27 de janeiro, a partir das 14h, o encontro anual em memória das vítimas do Holocausto. O evento, para convidados, acontecerá no Centro Israelita do Paraná e tem como objetivo destacar histórias de pessoas que resistiram ao terror nazista, reforçando a importância de preservar a memória histórica para combater o ódio e o preconceito.

Na data, considerada pela ONU o “Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto”, ainda serão relembrados os 80 anos da liberação do complexo de extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau. A programação inclui a inauguração da antessala reformada do museu, primeira grande reformulação do espaço desde sua abertura, há 13 anos, e uma cerimônia solene com a presença de Gabriel Waldman, sobrevivente do Holocausto, que lançará o livro de autoficção “Ingrid, a filha do comandante”, que narra o relacionamento entre o escritor e a filha de Franz Stangl, comandante do campo nazista de Treblinka. Os direitos da história foram recentemente vendidos à Netflix.

O encontro ainda contará com a participação de Neno, músico negro vítima de violência racial em Curitiba e que integrou a campanha “Viver Para Contar. Contar Para Viver”, lançada em 2023 pelo Museu do Holocausto em parceria com a Unesco e a CONIB (Confederação Israelita do Brasil). O projeto, premiado nacional e internacionalmente, destacou histórias reais de violência vividas por brasileiros e recontadas por sobreviventes, como Gabriel Waldman, em um esforço para conectar as lições do Holocausto com questões contemporâneas.

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