#ManifestoTOPVIEW: sobre o ato de adotar e dar uma segunda chance a eles
O ato de adotar um pet é a mais legítima representação da sofisticação e da valorização do ser, sentir e viver – princípios fundamentais do luxo atual. Todos os oito animais que você verá a seguir foram adotados por suas famílias e posam ao lado de joias e outros itens sofisticados para nos lembrar que, independentemente da origem, todos são preciosos.
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Cacau
Ale Cantu, a tutora de Cacau, sempre foi uma apaixonada por cães. Tanto que já adotou sete, sendo Cacau a última. Foi uma protetora de animais conhecida de Ale que recebeu o pedido de resgate de um golden, que estava em uma favela e era criado como cachorro de rua. “Ele tinha TVP (Tumor Venéreo Transmissível) e, por isso, precisava de sessões de quimioterapia”, conta Ale, que se apaixonou por ela, tratou-a e hoje tem um saudável cão de 45 quilos. “Eu adoro adotar”, afirma a tutora. “Não sou contra comprar, a partir do momento que se conheça o canil, que não seja clandestino”.
Gatão
“Em 2013, eu adotei um casal de gatinhos novos e um deles faleceu uma semana depois”, conta Alexander Kossmann Homercher, que explica que o adotou sabendo que estava doente. Quatro meses depois, o outro animal morreu por problemas de fígado. O processo acabou sendo bem traumático. Foi quando a dona de um pet ficou sabendo da história e ligou para Alexandre, dizendo que ele precisava ir até a loja dela. Relutante, ele foi. Voltou com um gato para casa. “Quando eu vi o Gatão pela primeira vez, soube que era meu. Acho que o amor não tem preço e ocorre ao acaso, como a adoção do Gatão”.
Nero
Há três anos, ele apareceu no escritório do marido de Ellen Menta. Depois de três dias entrando no jardim para passar a tarde, a sócia do marido de Ellen ligou para ela e disse: “Esse cachorro vem aqui todo dia, vamos ficar com ele?”. Nero hoje mora no escritório, em um canil que foi reformado só para ele, e passeia todos os dias. “Nós não estávamos procurando um cachorro, mas acho que ele nos escolheu e o acolhi com carinho”, conta Ellen. Epilético, o cachorro precisa tomar remédio duas vezes por dia.
Jolie
A Jolie morava em uma casa de Florianópolis (SC) com mais uma cachorra. E as duas brigavam muito. “Um dia, há cinco anos, estava chovendo e elas ficaram juntas e trancadas. Aconteceu a maior briga e as duas se feriram”, conta Kelly Luis, a tutora atual, lembrando que foi esse episódio que fez a antiga dona optar pela doação. Em sua nova casa, já em Curitiba, Jolie foi acolhida. Hoje, tem um espaço só dela. E um que divide com a família – a cama, pois dorme com Kelly, o marido e os dois filhos. “Nunca havíamos adotado, mas, quando olhamos para ela, tive a certeza de que era nossa. E com o passar do tempo, o amor só aumenta. Adotar é lindo, ainda mais quando eles nos escolhem!”, completa Kelly.
Bob
O gato apareceu no condomínio de Rosimara Longo há cerca de dois anos. “Eu moro na Avenida das Torres. Quando é época de férias, o pessoal vai para a praia, abandona seus animais na avenida para serem atropelados ou para alguém recolher”, conta. Segundo ela, Bob é um gato fora do normal, que passeia pelo condomínio e brinca com todos. Ela e o marido o acolheram, apesar de o pet ser querido por todos os vizinhos. “Ele é doce, gentil e educado. É um gato especial e inteligente”, completa.
Kyra
Há três anos, Kyra foi parar na casa de uma pessoa que oferecia lar temporário para cães resgatados. Essa pessoa avisou que estava com filhotes de pitbull e foi assim que Marina Carvalho chegou até ela. “Eu sempre simpatizei com a raça e me encantei na hora com os filhotes”, conta. Segundo ela, a raça ainda sofre muita discriminação e, por isso, existem muitos pitbulls abandonados. “Poder acolher um bichinho e dar todo o carinho que ele merece é incrível!”, finaliza.
Bela
Sua tutora, Cris Correa Pedroso, sempre teve cachorros de raça. Quando casou, sentiu muita falta de ter um cão em casa e, com o apoio do marido, decidiu adotar um. “E por que não pegar um cachorro da rua, que merece tanto ou mais carinho quanto um cachorro normal?”, afirma. O casal foi a feiras de adoção e, um dia, voltando para casa, viram Bela na rua. “Decidimos deixar o destino agir: abrimos a porta do carro e, se fosse pra ser nossa, ela iria entrar. Ela pulou e a levamos para casa”, conta. Isso foi há seis anos. “Ela é a maior companheira do mundo”, finaliza.
Princesa
A família que a adotou sempre teve cachorros adotados. “Somos contra o comércio de animais porque não se trata de um produto, de uma mercadoria”, explica Alexandra Pryjmak, a tutora. Princesa apareceu na rua da casa de Alexandra e a família soube que ela havia sido abandonada por um dos vizinhos. Depois de adotada, os novos tutores descobriram que ela estava grávida. “A gente decidiu que ia cuidar dela e dos filhotes até colocá-los para adoção”, conta Alexandra. Dos oito filhotes que nasceram, três não vingaram e um foi adotado. Os outros quatro, mais a mãe, acabaram ficando. “São a alegria da casa. Ela ganhou uma família canina e uma humana e nunca vi um cachorro tão agradecido”, completa.
Créditos
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R. Augusto Stresser, 861 – Juvevê.
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Medalhão Persa_(41) 3324-5233
R. Comendador Araújo, 748, Batel.
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*Matéria publicada originalmente na edição 209 da revista TOPVIEW.