FASHION

Uma viagem à história dos sapatos

Os sapatos mais antigos datam 8000 a.C. e sua existência trazem muitas curiosidades. Vou lhe contar algumas delas.

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Na baixa idade média o bico do sapato era um código de poder e prestígio, quanto maior o bico dos sapatos, mais alta era a classe social, eram as famosas “Poulaines”.

No século XVI os “Chopines” foram muito usados. Eram sapatos em cima de proteções dos sapatos e chegavam a mais de 20cm. Eram usados para que a barra dos vestidos das senhoras não arrastasse pelas ruas sujas, surgindo assim as damas de companhia para escorar e “vigiar” as mulheres.

A partir do século XVII, o salto alto ganhou fama na corte, pois o rei Luís XIV era muito baixo e adorava aumentar sua estatura, mas o salto ficou realmente conhecido no reinado seguinte, onde Luís XV também virou nome de um tipo de salto, largo na ponta e na base e afinado no meio.

Na época da escravidão, as pessoas livres podiam usar sapatos, enquanto os escravos não podiam. Quando um escravo ganhava alforria, procuravam comprar sapatos para se diferenciar dos outros, ou seja, estar descalço sempre foi sinônimo de modéstia e simplicidade.

O termo “pé rapado” teve origem no Brasil colônia, onde os endinheirados andavam a cavalo ou em carruagens e os pobres a pé. O barro das ruas grudava nos calçados, então quando chegavam à igreja existia uma barra de ferro para “rapar o pé” antes de entrar. A palavra peão também teve origem no ato de andar a pé.

Pela ótica cultural os sapatos servem como adorno e proteção e pela religiosa tem relação com o pudor, tanto que tirar o sapato na frente de alguém era um convite à intimidade, fato esse confirmado em diversos filmes, onde tira-se o sapato embaixo da mesa para provocar alguém.

A história nos revela muita curiosidade do passado! E a propósito, sapato não se veste, se calça. O que achou de conhecer um pouquinho da história dos sapatos?

Sobre a colunista

Sou Camila Pastro, consultora de imagem especialista em auxiliar profissionais a encontrarem seus próprios estilos e a transmitirem uma imagem com mais força e autoridade por meio de vestimentas e acessórios. Por meio de diversas técnicas, incluindo a coloração pessoal, busco fazer a diferença na vida das pessoas, mostrando que ao compreendermos a nós mesmos, temos a chance de criar uma imagem ainda mais positiva no mercado.

Camila Pastro (Foto: Acervo pessoal)

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