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The Body Shop se destaca com cosméticos naturais, orgânicos e veganos

Entenda a diferença e o impacto deles no mercado da beleza

Você trocaria seus cosméticos preferidos se soubesse quais ingredientes são usados ou até mesmo que eles são testados em animais? Novos hábitos foram adquiridos e, segundo pesquisas, hoje cerca de 60% dos consumidores preferem produtos sustentáveis e feitos de forma responsável.

É verdade que o segmento de produtos naturais, orgânicos e veganos ainda é novidade no Brasil e há muito espaço a conquistar, mas tudo indica que ele veio para ficar. Um estudo feito pela Grand View Research, empresa gigante de análises e sediada em São Francisco, mostrou que, até 2025, o mercado orgânico de cuidados pessoais mundial atingirá US﹩ 25,11 bilhões (mais de R﹩ 110 bilhões). Ou seja, além de aquecido, é um negócio em plena expansão.

A The Body Shop, rede global de cosméticos naturais, orgânicos, vegetarianos e veganos, é contra qualquer tipo de teste em animais. Possui a linha de Baobá, desenvolvida exclusivamente para o Brasil, que possui o selo vegano da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB).

A marca acaba de reformular sua linha best-seller Lolita, com maior durabilidade de fragrância e hidratação, tanto o perfume quanto a linha corporal foram reformulados e agora são livres de ingredientes de origem animal (100% veganos). Os produtos corporais continuam com sua deliciosa essência e sua incrível textura aveludada. “Nosso propósito é por um mundo mais justo e bonito, não podemos permitir que nossos produtos contenham ingredientes de origem animal, por isso optamos em reformular nossa linha Lolita. A The Body Shop é uma marca 100% vegetariana e 70% vegana, e temos a visão de até 2023 é nos tornarmos uma marca completamente vegana globalmente”, comenta Karina Meyer, Diretora de Marketing Brasil e América Latina.

A marca também prioriza o uso de ingredientes naturais em seus produtos e a compra de matérias primas de pequenos produtores, através do programa mundial de Comércio Justo com Comunidades – uma parceria com comunidades locais, atuando de forma justa com o meio ambiente e com a sociedade, contribuindo para a renda de muitas famílias ao redor do mundo. Em 2020 um dos lançamentos foi espumas de banho que são produzidas com frutas que seriam descartadas para a venda na indústria alimentícia. Alguns ingredientes são bananas e peras de segunda linha, ou seja, produtos que seriam inutilizados, e óleo de semente de morango e manga obtidos da fabricação de sucos. Além disso, os produtos são envasados em embalagens plásticas 50% recicláveis, que podem ser reutilizadas após o consumo para minimizar o impacto ambiental.

A sustentabilidade, palavra-chave de dez em cada dez pesquisas sobre tendências de mercado – de moda, luxo, automobilismo, comportamento, arquitetura… -, é quem está ditando as novas regras da indústria de beleza. A agência líder em inteligência de mercado Mintel, sediada em Londres, divulgou quatro tendências para o ramo da beleza. Entre elas, a sustentabilidade e os ingredientes naturais e orgânicos.

Entenda a diferença de cosméticos naturais, orgânicos e vegano:

Cosmético vegano

Trata-se de um produto que não leva matérias-primas de origem animal, como mel, cera de abelha, lanolina, colágeno, albumina, carmim e gelatina. Um cosmético dessa categoria pode não ser natural ou orgânico. Cuidado: os fabricantes podem substituir cera de abelha pela parafina ou vaselina, substâncias derivadas do petróleo e não biodegradáveis. Por isso, vale sempre ler o rótulo das embalagens.

Cosmético natural

Deve possuir, no mínimo, 95% do total de suas matérias-primas de origem natural e os 5% restantes de matérias-primas orgânicas e/ou sintéticas, desde que esses ingredientes não atendam pelo nome de parabeno, petrolato, triclosan, mercúrio, óleo mineral, hidroquinona, polietilenoglicóis (PEGs), imidazolidinyl urea, diazolidinyl urea, lauril sulfato de sódio, lauril éter sulfato de sódio, BHA, BHT e silicone.

Cosmético orgânico

É formulado com matérias-primas naturais certificadas, produzidas com base em sustentabilidade. A plantação e colheita não agridem o meio ambiente, pois são livres de agrotóxicos e outros agentes químicos. Para ser considerado orgânico, o cosmético recebe certificação de empresas como Ecocert, IBD, Natrue e USDA. A lista dos ingredientes proibidos na formulação, citada no item Cosmético natural, também vale aqui.

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