Projeto verão na pandemia?
Com o confinamento, o isolamento social, as pessoas mais reclusas, estressadas e o aumento da ansiedade, acabaram descontando muitas dessas demandas na comida e na bebida, se descuidando da saúde corporal e mental. Retomar a vida com emagrecimento e acompanhamento nutricional, visando saúde e bem-estar, é importante. Associado a isso, um bom projeto de melhoria da autoestima pode ajudar muito no bem-estar individual e mental sendo, às vezes, um estímulo para uma vida mais saudável.
O projeto começa com uma avaliação corporal minuciosa, com ênfase nos pontos fracos, e multidisciplinar, para conseguir alcançar todos os objetivos. Seja ele a gordura localizada que pode ser tratada de diferentes formas – dependendo se é compacta ou não, da região de localização, se está associada ou não a flacidez, ou
se tem algum grau de celulite, estrias, cicatrizes ou fibroses.
Com base em uma avaliação individualizada, é possível traçar o perfil de cada paciente para saber a necessidade de tratamentos médicos, nutricionais e/ou somente com aparelhos estéticos. Em um caso extremo de obesidade, o ideal é realizar a avaliação endocrinológica e nutricional do indivíduo antes de iniciar somente o tratamento com aparelhos, que pouco funcionam sem um plano coerente. Por isso, uma ajuda interdisciplinar se faz tão importante.
No caso de gordura localizada, flacidez e celulite, já falamos muito aqui sobre as radiofreqüências 3DEEP, ultrassons macro focados, ondas de choque e criolipólise. Cada tratamento tem seu perfil ideal de paciente para aperfeiçoar os resultados. Conhecimentos na hora da escolha evitam que o paciente se frustre, fazendo muitas coisas que, às vezes, não necessitaria.
Não podemos deixar de pensar que nesse projeto não podem faltar os cuidados com o rosto: é hora de um plano para prevenção de manchas e linhas, pensando no que podemos fazer em determinada época do ano. Precisamos nos manter seguros, mas, ao mesmo tempo, estamos cansados de ficar trancados.
Como não sabemos como ficarão as coisas, é importante manter o uso das máscaras e investir em tratamentos que exigem uma certa reclusão, como lasers, fios de sustentação e preenchedor labiais. O importante é um planejamento e programação do que fazer e como fazer. É fundamental elencar o que vem primeiro para
otimizar os resultados. Lasers fracionados requerem de 20 a 30 dias sem sol. Radiofreqüência robótica microagulhada também.
Preenchedor e toxina independem da exposição, exceto em caso de hematomas, nunca tome sol com hematomas, eles fazem uma impregnação de hemossiderina que é muito difícil de sair. Lasers Q-Switched não apresentam downtime e podem ser feitas em todas as épocas do ano. Biostimuladores requerem os mesmos cuidados que preenchedores e toxina nos casos de hematomas e edemas. Os ultrassons micro e macro focados, necessitam de no máximo de 3 dias sem exposição direta, já peeling e luz pulsada precisam de até 15 dias longe das piscinas e praias.
Tudo é possível de ser feito em qualquer época do ano. Ou seja, o verão não é um impeditivo. O problema é a vontade de se expor diretamente ao sol. Por isso a ênfase na programação de acordo com a agenda do paciente é tão importante. Sempre falo que, se calor fosse um problema, os pacientes do Rio de Janeiro ao Nordeste não se tratariam nunca.
Com tudo isso aliado ao tratamento cosmético home care para evitar manchas, teríamos um fim de ano glorioso com o corpo, a face e a aparência mais bela, ajudando um novo emocional a enfrentar os momentos tão ímpares nas novas vidas.
*Coluna originalmente publicada na edição #243 da revista TOPVIEW.