Paulo Fashion Mind: entrevista com o diretor criativo do PBFW
Como foi o convite para participar da direção do Pátio Batel Fashion Walk?
Um orgulho. Tenho mais de 40 anos de moda e me permito sempre a novos desafios. Criar um novo evento, criar essa imagem, evoluir. São projetos assim me fazem crescer junto.
Como você enxerga Curitiba no cenário da moda nacional?
Curitiba é uma cidade modelo para o Brasil. Tem muitos anos isso. Modelos de negócios, de urbanismo, os testes de lançamento de muitos produtos começam em Curitiba e só depois disso ganham o mercado nacional. Moda é, acima de tudo, o resultado comercial. No final do dia se trata da capacidade de ser sustentável.
Qual a diferença entre organizar um evento como SPFW, em um cenário mais consolidado, e um em Curitiba, que está se abrindo para a moda?
São processos e modelos diferentes. No SPFW, o papel é lançar por meio de plataformas físicas e digitais, coleções inéditas que ainda irão para o consumidor. Além disso, o ponto principal é o desafio da marca, do estilista, ao lançar sua coleção, construir sua imagem, seu estilo e sua identidade.
Para um desfile multimarcas, como o PBFW, qual a importância do mix entre nacionais e internacionais?
É essencial ter conhecimento total de moda, de design, de comportamento e das novas ondas de desejo.
Conte mais sobre sua relação com a Glória Kalil – a jornalista e consultora de moda participou de um bate-papo com Paulo Borges durante o PBFW.
Eu conheço a Glória desde o início dos anos 80. Uma admiração construída nestes 40 anos de amizade e trocas. Glória faz parte do meu crescimento como profissional. Uma das vozes que sempre escuto.
Como você enxerga o crescimento e o futuro desse evento?
O futuro deve ser sempre a inovação, a compreensão do novo momento que se impõem a todos diariamente. Isto é moda, a capacidade de surpreender todo dia.
Como o evento contribui para sua experiência de carreira?
Eu sempre me coloco na posição de quem está aprendendo todos os dias. Saio desta edição do PBFW com novas experiências, novas parceiras e muito aprendizado.
*Matéria originalmente publicada na edição #278 da revista TOPVIEW.