FASHION

O cuidado em criar belas histórias por meio de joias

Betina Sens Althoff é uma mulher que representa sofisticação e elegância, além, claro, de simpatia e talento

Em uma viagem a Curitiba, conversei com a designer de joias da Silvia Althoff Joias, empresa que há mais de 30 anos transforma histórias em peças magníficas. Confira com exclusividade um pouco desse papo a seguir. 

ANA CLÁUDIA: Betina, como foi a sua inserção no mercado de joias?

BETINA: Sempre fui ligada ao comércio. Me casei, me mudei para Criciúma, cidade da família do meu marido. Minha sogra é joalheira há 30 anos, Silvia Althoff. E acabei, então, me envolvendo nesse mercado com ela, pelo qual me apaixonei. É um setor encantador e já estou há três anos nele, trabalhando com uma pegada mais jovem, mas nunca perdendo a essência da qualidade das peças e do diferencial, que é o fato de serem exclusivas. 

ANA CLÁUDIA: A curadoria das peças fica sob responsabilidade de quem?

BETINA: Hoje, eu e a Silvia cuidamos de toda curadoria da empresa, que carrega o mesmo nome que ela. Por ser uma empresa que está há 30 anos no mercado, tem uma infinidade de joias que atendem a avó, a mãe e a filha. Então temos um público bem fiel e muitas opções, muitas joias lindas.

ANA CLÁUDIA: Sabemos que os diamantes são eternos. Mas além deles, qual é a sua pedra preferida?

BETINA: Essa é uma pergunta bem difícil. Gosto de duas pedras, mas a primeira é a esmeralda colombiana. Ganha meu coração. Sou apaixonada por essa pedra pela cor, pelo neon. Tem um verde diferente. Ela me encanta. Meus olhos brilham mais com ela. 

(Foto: Ligia Lagos)

ANA CLÁUDIA: Durante a pandemia, as mulheres, os homens que presenteiam, continuaram consumindo da mesma forma? Afinal, você comercializa um objeto de desejo das mulheres.

BETINA: Na pandemia, mudou um pouco o tipo de joia que a pessoa deseja comprar. Percebi que estavam comprando peças mais clássicas para serem usadas durante o dia, sem uma ocasião especial, pelo fato de não ter casamentos, festas Diminuiu um pouco a procura de brincos para eventos, mas aumentou a procura de joias clássicas e atemporais.

ANA CLÁUDIA: Você tem alguma dica para nos dar sobre alguma joia que todas as mulheres gostariam de ter?

BETINA: É uma pergunta bem pessoal, mas, na minha opinião, as rivieras são joias que não têm erro, todas as mulheres gostam e usam. Tanto curtas, de pescoço, quanto longas, pulseiras. Acho que são peças super atemporais e que a pessoa usa em qualquer hora do dia. Pode misturar com uma calça jeans, uma camisa branca ou um vestido mais social. A pessoa sempre está chique e é uma peça para a vida inteira.

(Foto: Ligia Lagos)

*Coluna originalmente publicada na edição 249 da revista TOPVIEW. 

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