FASHION

O auge do luxo: o que agrega valor às joias?

Através dos séculos, as joias sempre representaram o símbolo máximo do luxo

Os adereços são intrínsecos à história da humanidade. De ossos a dentes, conchas, pedras, couro e outros materiais, desde a Pré-História, homens e mulheres se enfeitam para projetar status social, pedir proteção, afirmar crenças ou manifestar a sua cultura. À medida que os materiais considerados raros e preciosos mudaram, os adornos também, mas sem nunca perderem sua importância.

O bracelete Cartier marcou o romance entre Wallis Simpson e o rei Eduardo VIII. (Foto: divulgação)

Cleópatra talvez seja o símbolo mais antigo de vaidade e exuberância. No Egito Antigo (3.500 a.C.), a quantidade de joias utilizada era proporcional ao status social. Elas também tinham a função de amuletos de proteção. Peças em formato de serpentes e escorpiões e pedras azuis e esverdeadas, referências dos egípcios, são até hoje presentes nas joalherias. As peças da coleção Serpenti, da joalheria italiana Bulgari, apesar de lançadas há mais de 75 anos, continuam na posição de ícones e itens mais valiosos da marca

Mais de 2 mil anos depois, foi a vez dos gregos darem a sua contribuição à história das joias. Apesar dos materiais serem mais simples se comparados aos do Egito, a produção passou a ser mais sofi sticada, com o uso de formas geométricas e inspiração em cenas mitológicas. No ano 500 a.C., os romanos passaram a utilizar ouro e aprimoraram a lapidação das gemas, destacando seu brilho.

Foi a partir do Renascimento (1.500 d.C.) que os estudos sobre joias foram desenvolvidos e as técnicas foram aprimoradas formalmente. Os ourives, artesãos especializados no trabalho com materiais preciosos, passaram a ser reconhecidos como artistas, junto com pintores e escultores. Enquanto isso, as joias deixaram de ser propriedades do clero para pertencerem à burguesia. Esse foi o início do mercado de alta joalheria como conhecemos hoje.

Fora dos livros de história, na cultura popular moderna, as joias também são importantes símbolos do luxo no imaginário popular. Como não lembrar de Marilyn Monroe cantando Diamonds Are a Girl’s Best Friend ou de Audrey Hepburn em frente à icônica vitrine da Tiffany&Co.?

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