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Mulheres empreendedoras: Amanda Santiago

A startup Quanto Custa Viajar é um dos empreendimentos online da designer gráfica

Com potencial de crescimento rápido, startup é um modelo de negócio que conquista cada vez mais os jovens empreendedores. Por mais que elas estejam muito presentes no mercado brasileiro, poucas mulheres estão por trás destes negócios. Esta é a percepção da designer gráfica e especialista em marketing Amanda Santiago.

Amanda está há anos presente em negócios envolvendo tecnologia. Em 2012 começou a empreender online: criou o blog Troquei meu guarda-roupa na China. Hoje, ela trocou o blog por um e-commerce que reúne produtos de qualidade com preços promocionais.

Mas a grande paixão – e prioridade – de Amanda sempre foi viajar. Por isso, em 2015 – com o blog em crise – ela encontrou uma nova oportunidade de negócio. Desta vez, ela e o marido criaram a startup Quanto Custa Viajar.

Mesmo ao lado do marido, Amanda se viu sozinha no mundo das startups. Grande parte das pessoas que desenvolvem este tipo de negócio são homens e ela sente falta da presença feminina. Para ela, o preconceito e pensamento machista podem assustar algumas mulheres e dificultar o medo que muitas têm de empreender no ramo tecnológico. “As mulheres sempre estiveram no empreendedorismo, talvez não de uma forma formal como hoje abrindo empresas, virando CEOs, presidentes… Precisamos nos empoderar!”, aponta.

Por estar envolvida com negócios online desde 2012, Amanda encontrou mais facilidade na hora de estruturar o seu negócio de mais sucesso até hoje – o Quanto Custa Viajar. Antes de concretizar o negócio, ela e o marido fizeram um estudo do tema e perceberam que não tinha nada parecido com o que eles planejavam. Por isso, encontraram um espaço para o novo negócio. A startup foi muito bem aceita, porque muitos se identificam com a proposta do negócio.

Amanda desenvolveu a startup Quando Custa Viajar ao lado de seu marido e de um amigo.
Amanda desenvolveu a startup Quando Custa Viajar ao lado de seu marido e de um amigo.

Investir online

Outro ponto positivo em investir em negócios online é estar presente para o mundo inteiro. Ter pouco contato com o mercado e empreendedorismo de Curitiba pode até ser positivo já que, para Amanda, pequenos empreendedores locais ainda têm pouca valorização. “Vejo muita valorização daquilo que já está aí há alguns anos ou de quem tem um bom capital para aparecer e acontecer”, diz.

Amanda confia no potencial feminino e acredita que, assim como deu certo com ela, com o direcionamento certo, o empreendimento tende a dar certo. “O instinto feminino é totalmente empreendedor. Somos dinâmicas e criativa, multitarefas e, ao mesmo tempo, muito focadas”, comenta.

 

 

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