Top Talk: Emily Ewell
Com um forte sotaque americano, Emily Ewell, sócia-fundadora da Pantys, fala sobre moda, sustentabilidade e inclusão. A americana de 37 anos reconfigurou o olhar para a menstruação e a aceitação com sua proposta: calcinhas absorventes sustentáveis e confortáveis. A comando de Ewell e da também sócia Maria Eduarda Camargo, a marca é um grande case nacional e uma vitrine para outros projetos inclusivos.
Defina sua profissão em uma frase.
Inovar para melhorar a vida das pessoas.
Uma curiosidade sobre você.
Sou grande fã de wellness e meditação. Inclusive, durante meu MBA, fiz um retiro de dez dias em silêncio na Índia e foi uma das maiores coisas que já
fiz na minha vida.
Um fato que lhe dá esperança.
As pessoas estarem mais focadas em mudar o estilo de vida para comportamentos mais sustentáveis. A gente, na Pantys, percebe com nossos clientes essa grande evolução. Durante a pandemia, as pesquisas para uma vida mais saudável subiram no Google. Com isso, a gente vê que as pessoas estão procurando essa mudança de vida e entendendo como nossa saúde está ligada à saúde do planeta.
Se você pudesse reviver um dia da sua infância, qual seria?
Eu ia visitar, aos sábados, meu avô que morava em Virgínia, nos Estados Unidos. Eu tenho uma parte da família que mora lá que tem uma fazenda histórica, de 1960, e eu brincava com as galinhas e as vacas. Eu sempre gostei de ficar dias na fazenda e brincar de pega-pega no milho, quando a plantação estava bem alta e não dava para ver nada.
Se pudesse ter um único pedido atendido sem limitações, qual seria?
Ver toda a minha família, se fosse possível atender a geografias diferentes. Seria o ideal.
Algo inusitado que recomenda que todos façam uma vez na vida.
Para mim, algo que faz muita diferença é morar em outro país. O fato de morar em um lugar que tem uma cultura diferente da sua traz um aprendizado muito diferente de mundo.
Atitude mais admirável que testemunhou recentemente.
Acho que qualquer atitude de inclusão e abraçar pessoas diferentes. Todo mundo está com dificuldades que a gente não sabe.
Último presente que se deu?
Uma massagem no meu aniversário, em março. Eu acho massagem um ato de autocuidado — e adoro fazer.
Uma mudança importante na sua personalidade no último ano?
Eu estou bem focada e menos operacional nas tarefas do dia a dia, confiando e empoderando pessoas, focando não só o que faz, mas como faz.
Quem a inspira atualmente?
Rachel Maia. Ele é uma guerreira e líder executiva, uma pessoa que vejo como liderança feminina no Brasil.
*Matéria originalmente publicada na edição #261 da revista TOPVIEW.