FASHION WEEK: fique por dentro das tendências das semanas de moda de Milão e Paris
A moda representa o espírito do tempo — ou sinal dos tempos — e, se depender das pesquisas e coleções dos grandes estilistas, bons tempos estão se aproximando cheios de produções maravilhosas, com muito brilho e glamour. Estamos vivendo um momento extremamente delicado, que requer muito cuidado e consciência de todos nós, mas há luz no fim do túnel — e essa luz está purpurinada! Confira as tendências vistas nas semanas de moda de Milão e Paris.
“A festa está chegando. Aqui está o que vestir. Designers olharam para suas bolas de cristal e previram o futuro. É chique. Ideias de Loewe, Versace e Thom Browne – além de um Givenchy hard-core. Até certo ponto, todo designer é também um prognosticador; um vidente, olhando seis meses ou mesmo um ano no futuro e prevendo o que vamos querer vestir”, conta Vanessa Friedman, a diretora de moda e crítica-chefe de moda do The New York Times.
A Prada trouxe casacos e capas deixando a mulher confortável e pronta para sair.

O otimismo esteve presente nas coleções, como um aviso para nos prepararmos para grandes festas em peças em cetim e tule.


A nostalgia esteve presente no desfile da Marni, em Milão no tingimento de tecidos e no conforto das peças.

A Balmain nos preparou para uma viagem em um hangar no aeroporto Charles de Gaulle e fez muito sucesso.

O conforto foi um tema muito trabalhado pelas marcas, onde os estilistas buscaram peças descomplicadas e de fácil manutenção. Encontramos inspirações no sportwear e no esqui.
“Os designers parisienses criaram transformação e múltiplas possibilidades em suas coleções, visando praticidade e sustentabilidade. As pessoas tendem a pensar que a sustentabilidade tem tudo a ver com materiais ou redução do desperdício, mas também se trata de oferecer múltiplos usos para uma peça de roupa”, disse Kumakiri de seu estúdio em Tóquio, observando que a redução do número de itens nas coleções, realmente levou a um aumento nas vendas .

As sobreposições funcionam muito bem no outono/inverno trazendo um visual interessante com a mistura de materiais.



O monocromático veio muito forte e trouxe muita elegância às grandes marcas que misturaram diferentes materiais, mas sempre no mesmo tom.


O tricot apareceu na semana de moda de Nova York e se manteve muito forte na segunda metade dos desfiles. É confortável, não amassa, é agradável para ficar em casa e muito bonito para sair às ruas.



O matelassê foi outro tecido muito visto em diversas marcas.


Tecidos que revelam muito brilho iluminaram os desfiles. Lembrando que o prata remete ao futuro e o dourado ao passado.



O couro faz parte das coleções de inverno e coleções italianas, mas tem aparecido de maneira diferente, se fazendo muito presente, seja couro animal ou vegano.

O pelo e pele de carneiro também desfilaram, são peças que duram gerações e remetem à sustentabilidade por não serem descartáveis.


Tecidos lisos foram os mais vistos, mas algumas estampas se destacaram como o mix xadrez, floral, poá e logomarcas.



A minissaia ameaça voltar há algum tempo e agora realmente apareceu significativamente.


Os casacos apareceram com botões grandes e duplos, como esse da Prada.

Os casacos bomber apareceram oversized e outros mais curtos e são apostas de muitas lojas.

Outras modelagens vistas foram o cropped, franjas, golas e os ombros em evidência.



Na primeira metade dos desfiles percebemos sinais pequenos dos encontros e agora essa necessidade apareceu muito forte em peças feitas para grandes eventos. O que você achou dos desfiles? Conta para mim!
Sobre a colunista
Sou Camila Pastro, consultora de imagem especialista em auxiliar profissionais a encontrarem seus próprios estilos e a transmitirem uma imagem com mais força e autoridade por meio de vestimentas e acessórios. Por meio de diversas técnicas, incluindo a coloração pessoal, busco fazer a diferença na vida das pessoas, mostrando que ao compreendermos a nós mesmos, temos a chance de criar uma imagem ainda mais positiva no mercado.
