Extra sunshine: o que significam as siglas nos protetores solares?
A exposição solar traz diversas vantagens para o organismo, como a síntese de Vitamina D, que contribui para os níveis ideais de cálcio em nosso organismo, além do reforço da imunidade e dos benefícios diretamente ligados à saúde mental. Da mesma forma, a exposição solar excessiva e sem proteção adequada acelera o envelhecimento precoce e predispõe ao câncer de pele.
A diferença entre o bem e o mal está na quantidade de exposição diária e na forma como protegemos a pele diariamente. Para dosar corretamente, é necessário conhecer melhor os termos UVA e UVB e entender o que representa o FPS de um filtro solar. A diretora médica do Grupo Pierre Fabre Brasil, Ana Coutinho, explica as principais siglas que constam nos protetores solares.
O que significam as siglas nos protetores solares?
As siglas UVA e UVB se referem às faixas de radiação ultravioleta que chegam à Terra e à superfície da nossa pele. Ambas podem produzir agressões muitas vezes não percebidas e cumulativas, que contribuem com desde uma queimadura, ao fotoenvelhecimento precoce e ao câncer de pele.
“Os raios ultravioletas A (UVA) penetram em camadas mais profundas da pele, causando envelhecimento precoce. Já os raios ultravioletas B (UVB) são responsáveis pelas queimaduras — que causam vermelhidão e sensação de ardência, explica a médica.
Ela ressalta que, “enquanto a radiação UVA está presente ao longo de todo o dia, a UVB é mais forte das 10h às 16h horas”. Além disso, a exposição excessiva ao sol também afeta a barreira cutânea, promovendo um aumento da oleosidade com piora da acne em indivíduos predispostos.
“A forma de aproveitar as benesses da exposição solar sem estar sujeito aos seus efeitos nocivos é usar um protetor solar de forma corretamente recomendada. Para isso, precisamos estar atentos ao fator de proteção solar — ou FPS”, reitera Ana. Ela reforça que o fator de proteção apresentado na embalagem do produto quantifica a proteção que ele oferece especificamente em relação ao fator UVB. “Um fator 15 protege a pele do indivíduo 15 vezes mais do que a exposição sem proteção. Da mesma forma, um fator 80 protege 80 vezes mais”, explica a médica.
Assim, existem recomendações especificas que podem orientar a escolha do melhor índice de FPS, o qual pode ser sugerido pelo seu dermatologista. Mesmo assim, não basta aplicar o produto de qualquer maneira, é necessário ter atenção à quantidade, à cobertura (como espalhar o filtro sobre a superfície da pele de forma adequada) e a reaplicação ao longo do dia. “Sempre que lavar o rosto ou suar demais, é necessário reaplicar para assegurar a proteção”, reforça a dermatologista.
Indicação de protetor solar
Um dos produtos indicados pela doutora Ana Coutinho é o Darrow Actine Ultra FPS 80, do Laboratório Darrow. Além do alto nível de proteção do seu FPS, o produto apresenta fórmula desenvolvida para a pele brasileira. Seu complexo exclusivo de ativos – P-Refinyl, Zinco, Vitamina E e OTZ 10 – garante tripla ação: além da proteção solar, os ingredientes agem no controle da oleosidade, prevenção da acne e redução dos poros.
O Darrow Actine Ultra FPS 80 também é hipoalergênico, não comedogênico, testado dermatologicamente e oftamologicamente, sem testes realizados em animais.
Essas qualidades são asseguradas pelos seguintes ativos:
P-Refinyl: reduz o tamanho e a aparência dos poros. Diminui a produção do sebo e do brilho excessivo.
Zinco: reduz a oleosidade e possui ação secativa e anti-inflamatória.
Vitamina E: antioxidante, protege a pele contra os danos causados pelos radicais livres e auxilia na prevenção à agressão da barreira cutânea.
OTZ 10: potente antioxidante que combate os danos da radiação UV e o fotoenvelhecimento, funcionando como um booster de FPS.
“Os princípios ativos de Darrow Actine Ultra FPS 80 foram combinados especialmente para atender às necessidades da pele brasileira, podendo ser utilizados diariamente também como etapa final do processo de skincare, mesmo por quem passa o dia todo sem se expor à luz solar — mas exposto à luz visível artificial produzida pelas telas de LED que produzem radicais livres, tóxicos para a saúde da sua pele”, relata a doutora Ana Coutinho.