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Morpheus: procedimento que revoluciona tratamento corporal de gordura e flacidez chega ao Brasil

Inovação em procedimentos de remodelamento corporal, Morpheus 3D permite a utilização de uma energia muito maior para otimizar e agilizar o tratamento em comparação à ponteira tradicional

A radiofrequência microagulhada Morpheus já é uma grande queridinha no Brasil e no mundo, inclusive entre celebridades. O tratamento figura no topo das pesquisas no Google e conta com mais de 262 milhões de visualizações. Além disso, estima-se que são realizadas quase 500 sessões diárias do procedimento, o que comprova sua popularidade e eficácia. Mas o que já era bom ficou ainda melhor com a chegada ao Brasil da ponteira Morpheus 3D, ou Morpheus Blue, que representa uma verdadeira revolução na tecnologia de radiofrequência microagulhada para tratamentos corporais.

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“Com a Morpheus 3D, a maneira como as agulhas entregam energia na pele e na gordura foi alterada. Agora, a radiofrequência é distribuída de maneira tridimensional em um padrão de irradiação sequencial, começando pelas microagulhas dos círculos internos e irradiando para os círculos intermediário e externo. Além disso, a ponteira conta com um modo que permite tratar diferentes camadas da pele com um único disparo. Dessa forma, conseguimos utilizar uma energia muito maior que é distribuída de maneira mais uniforme, assim otimizando o tratamento e tornando-o mais potente e dinâmico”, explica o dermatologista Dr. Renato Soriani, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e ex-coordenador do Departamento de Laser e Tecnologias da SBD (2017-2021).

O expert em tecnologias dermatológicas trouxe a nova ponteira de forma pioneira ao Brasil para utilizá-la em sua técnica autoral conhecida como MD Morpheus, que atualmente é realizada no Brasil, América Latina, Estados Unidos e Europa. “As vantagens da Morpheus 3D aumentarão a eficiência da técnica MD Morpheus, com a qual conseguimos distribuir a energia de maneira multidimensional, trabalhando com diferentes profundidades e modos de disparos em múltiplas aplicações para potencializar resultados. Para se ter uma ideia, uma sessão da técnica MD Morpheus pode ser comparada a três sessões tradicionais do procedimento”, explica o dermatologista.

De acordo com o médico, a nova ponteira é ideal para tratamentos de flacidez corporal e remodelamento de gordura. “As 40 microagulhas de ouro da Morpheus 3D conseguem liberar energia de radiofrequência em até 8mm de profundidade para promover aquecimento das camadas da pele e, assim, estimular a produção e reorganização das fibras de colágeno e elastina, melhorando a firmeza da pele e reduzir a flacidez”, diz o médico. Esse estímulo também ajuda na sustentação adequada do tecido de gordura, com melhora do aspecto de casca de laranja na pele, por exemplo, em um tratamento contra celulite.

“Além disso, a energia de radiofrequência é capaz de consumir a gordura localizada para remodelar o contorno corporal e facial e contribuir ainda mais com a melhora da celulite”, acrescenta o médico, que afirma que, apesar do foco da tecnologia ser o tratamento corporal, a Morpheus 3D também pode, dependendo do caso, ser utilizado na região da papada e do contorno do rosto.

O médico explica que os resultados surgem gradualmente conforme o colágeno é estimulado e a gordura é eliminada pelo organismo. Além disso, múltiplas sessões podem ser recomendadas de acordo com a finalidade do tratamento. “O procedimento é extremamente seguro e não exige tempo de recuperação, assim permitindo que o paciente retorne à rotina imediatamente. Mas pode surgir vermelhidão, edema e coceira nos dias que procedem o tratamento, sendo importante que o paciente evite a exposição solar e faça uso de protetor solar para evitar complicações”, aconselha o especialista.

Por fim, é importante ressaltar que o padrão de dor não mudou com a nova ponteira, mas o Dr. Renato Soriani explica que, no Brasil, é utilizada uma técnica diferenciada que torna o tratamento muito menos dolorido e mais eficaz.

“No exterior, é comum o uso apenas de um creme anestésico. Por aqui, associamos o uso de anestésicos tópicos a outras formas de anestesia: bloqueios com anestésicos locais e controle da dor através do óxido nitroso. Em alguns casos, podemos optar por sedação leve. Estas medidas reduzem a percepção da dor de forma significativa em quase 80% dos pacientes, permitindo a sua execução com conforto. Isso também possibilita que o protocolo dê muito mais resultado: por aqui fazemos seis passadas, enquanto no exterior é comum uma só”, completa o médico.

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