A indústria da moda em tempos de pandemia
Vivemos um momento único para todos. Com isso, tudo muda: prioridades, formas de pensar… ou deveria mudar. O que temos acompanha-do são muitas marcas tomando iniciativas para ajudar a todos, da maneira que conseguem. O grupo LVMH parou suas fábricas de perfume da Dior para confeccionar álcool em gel e fez uma doação para o governo francês. Também fez uma doação de US$ 2,2 milhões para a Cruz Vermelha, na China. A Versace também fez uma doação generosa à instituição chinesa e a hospitais milaneses. A Prada cedeu duas unidades completas de equipamentos médicos para hospitais italianos, na tentativa de ajudar o país. Achei muito interessante vários textos que tenho lido sobre o assunto, muitos deles falando algo em que já acredito e que pratico no meu dia a dia. Tudo precisa ser genuíno e não uma ação de marketing.
“O mundo vive este caos em todas as classes e ambientes, então o ideal é repensar suas escolhas e formas de agir com as pessoas.”
Tanto elas como as marcas precisam de fato ser relevantes, falar suas verdades e deixar que elas toquem as pessoas, não apenas gerando consumo como também ajudando a refletir. O varejo – seja online ou offline – precisa se reinventar e as crises, de certa forma, acabam por chacoalhar todo o sistema, deixando-nos criativos ou nos forçando a sermos assim.
Importante que, com todas as dificuldades que possam existir, as pessoas ajudam umas às outras. Temos visto muitas colaborações, inclusive com os próprios clientes, como forma de trazer eles para mais perto. Exemplo disso é a marca de beauty Simple Organic, que convida os clientes a trazer novos clientes para o online. Nesse caso, ambos os lados ganham desconto com a venda nova. Muitas coisas podem ser pensadas e executadas, o importante é fazer acontecer de forma real. E você? O que tem feito para ajudar o próximo? Fica a reflexão para todos nós!
*Coluna originalmente publicada na edição 235 da revista TOPVIEW.