FASHION

Chanel apresenta coleção Cruise 21/22 em desfile digital na França

O desfile Cruise 21/22 da Chanel revisitou a amizade entre a fundadora da maison e o artista Jean Cocteau

A coleção Cruise 21/22 da Chanel foi revelada com um desfile digital filmado na Carrieres de Lumieres, uma pedreira que se localiza nas colinas de Les Baux-de-Provence, no interior da França. Com a esperança da vacinação no mundo, a apresentação digital deve ser a última da marca, já que há planos de que o desfile de Alta Costura em julho volte a ser presencial.

Para essa coleção, a diretora criativa Virginie Viard homenageou a amizade entre Coco Chanel e Jean Cocteau, artista, poeta e romancista, que era íntimo da criadora da Maison em seu surgimento.

Os teasers

 
 
 
 
 
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Em uma série de teasers, a apresentação do olhar da diretora criativa se iniciou dentro do icônico apartamento de Coco Chanel na Rue de Cambon, 31, em Paris, extremamente iluminado pelas amplas janelas. Essa luz é o que nos transporta para as ruínas do vilarejo, cenário escolhido para a junção de presente, passado e futuro que Viard constrói durante o desfile

Confira o desfile digital

O desfile sem público teve um mood jovial, com ênfase em peças em comprimento mini, cintura baixa, top cropped e meia-calça arrastão. Cerca de 30% do total dos tecidos foram sustentáveis e certificados, como algodão orgânico e o tweed reciclado assinado pelo Atelier Lesage. Há uma pegada punk e presença marcante do duo preto e branco. Além de serem as cores da marca, remetem ao longa “O Testamento de Orfeu”, de Jean Cocteau, em que um homem com uma cabeça de cavalo preta desce para a pedreira cavernosa.

O clima geral era dos anos 60, com botas go-go de couro branco envernizado, vestidos de gola com estampas florais gráficas e Mary Janes prateada pontuda ao lado de saias de couro com franjas, calças de couro cravejadas e gargantilhas pretas. As modelos desfilaram com olhos manchados de kohl, cabelo desgrenhado e piercings nos lábios com a clássica logo da marca.

“Ecoando a extrema modernidade do filme de Cocteau, eu queria algo bastante rock”, explicou Viard.

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