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Esquentou. O que eu faço com as manchas?

A resposta é simples: "continue tratando!" Mas calma: vamos explicar como

É importante que o paciente portador de manchas, sejam elas melasmas, sardas ou melanoses solares, não suspenda o tratamento. Antigamente, era preconizado o tratamento somente no inverno e a suspensão dos clareadores nos meses mais quentes. Mas o que acontece com esse tipo de conduta é a perda de praticamente todo o progresso conquistado com peelings no inverno e lasers no verão. O paciente literalmente “morre” com manchas na praia.

Não tem graça nenhuma esse tipo de tratamento. Claro que existem ativos e procedimentos mais agressivos e que devem ser realizados somente no inverno ou longe da exposição solar, como o uso de ácidos retinoicos e derivados, lasers fracionados, como “CO2”, Erbium ou ND Yag. Esses tratamentos sensibilizam a pele, o que predispõe a piora na exposição solar. Eles podem, sim, ser ótimos para seu caso, mas devem ser feitos com uma distância de 20 a 30 dias de exposição solar, a fim de evitar novas manchas ou rebote. Além disso, o uso constante de alguns tipos de filtros solares orais, associados a clareadores não sensibilizantes, e de filtros tópicos do tipo barreira, evita o regresso das manchas.

Mas será que existem procedimentos que podem ser realizados durante os meses mais quentes? Se você não se expor ao sol, não há restrições no que realizar. Porém, se você faz parte do grupo de pessoas que gosta de algum tipo de exposição solar, é preciso optar por tecnologias que não descamem a pele nem causem aquecimento. Um grande exemplo são os lasers de disparo super-rápido, como o laser Q-switched, o Nd Yag ou lasers de nano e picossegundos.

Esses disparos ultra rápidos atingem o pigmento sem danificar a pele e sem causar inflamação e descamação. Funcionando com várias sessões, o resultado vai aparecendo lentamente – e, por não haver agressão, é seguro e controla muito bem as manchas. Então, não há mais desculpas para aparecer toda manchada no fim do verão!

*Matéria originalmente publicada na edição #254 da revista TOPVIEW.

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