Embaixadora de beleza: Emmanuelle Bertoldi, setembro de 2018
Neste último mês, #MDCodes provavelmente foi a hashtag mais usada no mundo da estética, da beleza e da dermatologia, por causa de grandes eventos médicos sobre o assunto. No começo de agosto, teve o MD Codes Tour, evento da Allergan com o brilhante cirurgião plástico Dr. Maurício de Maio, e, em seguida, o MAP, da Galderma, com uma equipe de speakers – as duas maiores empresas do segmento de preenchedores, pesquisa e desenvolvimento de produtos na área médica. Esses eventos exclusivos para os maiores injetadores médicos do país enfatizaram como aprimorar as técnicas usadas no consultório.
Mas, afinal, o que são MD Codes e harmonização facial? Trata-se de uma maneira moderna de sistematizar e padronizar técnicas de preenchimento facial por meio de uma codificação do mapeamento da face a partir de códigos médicos (medical codes). Com essa codificação, tornam-se mais fáceis e reprodutíveis os resultados. O objetivo é repor a perda de sustentação da face, que ocorre com o envelhecimento, por exemplo, que traz o aspecto de flacidez, cansaço e perda de viço.
O grande medo dos pacientes é ficar muito “bochechudo” ou que todos fiquem com os rostos iguais. Por isso, é importante procurar um profissional capacitado, que associe várias técnicas para melhorar o aspecto do rosto, deixando-o mais jovial e descansado sem que esse rosto fique caracterizado. Quanto ao medo de ficar “bochechudo”, é um engano, pois o uso correto dos produtos, com a reposição nos locais certos, faz o rosto parecer mais magro.
Outra grande dúvida que às vezes assusta os pacientes é a quantidade de seringas. Vale lembrar que uma seringa tem apenas 1 ml e que, para encher uma colher de sopa, são necessárias 16 seringas. Nem todos os pacientes precisam dessa quantidade, mas o que é preciso saber é que, para ter um resultado fantástico, é preciso uma ótima avaliação e um plano de tratamento, que consiste em o médico estudar a face e os seus movimentos e estimar o número de seringas por sessão.
Foi-se o tempo em que se preenchia somente o sulco nasogeniano, o famoso bigode chinês. Hoje, quando o paciente vem com uma queixa ao consultório, ele é avaliado para possível sustentação e efeito lifting das áreas que caíram para causar o bigode chinês e este só será preenchido depois de feita toda essa sustentação – uma visão mais harmônica e moderna.
Anna Della Russo
Editora da Vogue Japão
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*Matéria publicada originalmente na edição 215 da revista TOPVIEW.