Embaixadora Emmanuelle Bertoldi, junho de 2018
O aumento da longevidade pela melhora das condições de vida e saúde trouxe uma procura por manter-se bem ao longo dos anos – “embelhecer”. Com isso, a indústria por trás dos procedimentos médicos aprimora técnicas. Por exemplo, hoje, difi cilmente um médico preenche somente o sulco nasogeniano (bigode chinês) quando essa é a queixa do paciente, porque se sabe que o surgimento dessa linha de expressão ocorreu também por perda de sustentação e volume da região malar (maçã do rosto). Então, hoje, o médico realiza pontos de sustentação com ácido hialurônico, o famoso MD Codes® (códigos médicos). Esse é só um exemplo do arsenal de técnicas e tratamentos, como hidratação injetável com as skin boosters de ácido hialurônico para cicatrizes de acne, marcas de expressão superfi ciais e hidratação da pele. Sem falar nos bioestimuladores de colágeno, sculptra (ácido polilático), hidroxiapatita de cálcio (que migrou de um preenchedor para um bioestimulador). Os antigos fi os russos se modernizaram e se transformaram em fi os de ácido polilático e polidoxa
nona (Pdo), que também são bioestimuladores de colágeno.
Com todas essas armas em mãos, os médicos dermatologistas e cirurgiões plásticos conseguem melhorar contornos, fl acidez e marcas de expressão. Mas como saber o que é melhor para mim? Uma avaliação criteriosa pelo médico com um plano de tratamento para a manutenção da beleza é fundamental. Os pacientes se prendem muito a um número de seringas: “Doutor, só quero uma seringa”. Mas isso é um equívoco, porque uma seringa geralmente é 1 ml e dá para pouco. O importante é focar em realçar a beleza com naturalidade. Por isso, a prevenção é fundamental. No mundo da cosmética, o ácido hialurônico (substância que faz parte da sustentação da pele junto com o colágeno e a elastina, que compõem a matriz extracelular, dando firmeza e elasticidade) teve grandes lançamentos desde 2017, com boosters de associações a vários pesos moleculares, na tentativa de potencializar o efeito dos tratamentos médicos, bem como de agir na sua manutenção. Esses boosters podem ser prontos ou formulados pelo médico, conforme a necessidade de cada paciente.
O que levar na bolsa neste mês
*Matéria publicada originalmente na edição 212 da revista TOPVIEW.