ESTILO VIAGEM

Vamos a la playa…Vik!

Nada como desconectar em um reduto boêmio-chique uruguaio que alia badalação discreta e tranquilidade total

Quando digo que trabalho com viagem há mais de sete anos, é inevitável pensarem que conheço o mundo inteiro na palma das mãos. Seria legal, mas não é o foco. Ter o carimbo de mais de quarenta países no passaporte não significa conhecer a fundo cada um deles. Gosto de voltar para onde me identifico, sentir o lugar — e isso dificulta a tal missão de volta ao globo.

Faço agora a primeira viagem internacional do ano para um lugar que já conhecia, pero no mucho: Uruguai. Aqui, já havia acumulado experiências em hotel com cassino famoso, spa e fazenda de doce de leite. Desta vez, vim sozinha, de carro e sem data certa de retorno, rumo a um balneário badaladíssimo entre a turma do jet set gringo: Jose Ignacio.

Apesar de ter aumentado o contingente populacional desde o início da pandemia, é de novembro a meados de março que o lugar se transforma de uma pacata vila de pescadores em um paraíso movimentado e muy bien frequentado, graças ao belo trabalho de nomes como o do hôtelier norueguês Alex Vik, que é responsável pelo trio Playa Vik, Bahia Vik e Estância Vik, onde me hospedei.

Comecei pela Estância, uma espécie de hotel fazenda bastante refinado com apenas 12 acomodações (muito aconchegantes), haras com dezenas de cavalos para passeios curtos ou de dia inteiro, área para prática de polo e uma excelente parrillada, como é chamado o churrasco uruguaio, regada a muito vinho (Vik, é claro). Fica a apenas 15 minutos do Bahia Vik, minha segunda parada, que, além de ser pé na areia, conta com quatro piscinas e o melhor pôr do sol da Playa Mansa — só perde para o La Susana, beachclub do grupo que fica na mesma propriedade… que sorte! Mais highlights do hotel: quartos decorados com quadros de artistas uruguaios e o The Shack, espaço wellness aberto para o público com disputadas aulas de vinyasa yoga.

Agora, finalizo a viagem no Playa Vik, a mais exclusiva das três propriedades Vik, com piscina de borda infinita dos sonhos — especialmente quando a noite cai e as luzes do azulejo se acendem, imitando estrelas no céu. De arrepiar! Só não dá para esquecer o casaco, já que o clima desértico faz com que os dias quentes se transformem em noites geladas. 

Playa Vik. (Foto: divulgação)

*Matéria originalmente publicada na edição #259 da revista TOPVIEW.

Deixe um comentário