ESTILO VIAGEM

Um sonho a seu alcance

Com conhecimento profissional, tecnologia e um pouco de sorte, ver a aurora boreal de perto se torna possível

Para muitos, ver a aurora boreal é um sonho de infância. No entanto, por mais incrível que soe, para mim, nunca foi. Acredite ou não, eu soube da aurora mais velho, já viajado. Quando tive a chance de presenciar o fenômeno, me apaixonei, foi arrebatador.

Me tornei “O Caçador de Aurora Boreal” e, neste ano, tenho uma marca para comemorar: completei 10 anos e 100 expedições em busca do fenômeno. E mais: com 100% de visualizações a olho nu. Ou seja, em todas as minhas viagens, tive a sorte de ver as luzes do Norte. Porém, nem tudo é sorte. Em parte, esse feito só aconteceu porque busquei conhecimento e ferramentas de apoio, uma vez que a tecnologia em lugares de temperaturas baixíssimas é essencial.

(Foto: acervo pessoal)

Posso dizer que a visualização da aurora boreal só é possível com a junção de conhecimento profissional, tecnologia e, claro, um tanto de sorte. O caminho inicial é o mesmo de uma viagem ao exterior: ter passaporte, organização financeira, adquirir roupas próprias para temperaturas extremas… isso não foge à regra.

Veja mais fotos e histórias no livro ‘Aurora Boreal: Amor em Forma de Luzes e Cores’. (Foto: divulgação)

Existem, ainda, diversos aplicativos úteis. Sugiro baixar o Aurora Forecast, que mostra os dados sobre vento e imagens ao vivo, com cobertura das nuvens e do sol. Outro app importante é o Windy, direcionado ao monitoramento do tempo e com uma ferramenta para indicar lugares com céu limpo, o que é primordial para ver a aurora boreal. Ainda assim, unir tecnologia ao fator humano é a melhor combinação de todas. Por isso, ter um expert em aurora boreal ao lado vai transformar e ampliar as chances de uma experiência completa.

Com tudo isso em sincronia, a dança das luzes revela uma alegria sem fim. 

Lugares para ver a aurora boreal

LAPÔNIA, FINLÂNDIA

(Foto: reprodução)

TROMSØ, NORUEGA

(Foto: Unsplash)

FAIRBANKS, ALASKA

(Foto: reprodução)

*Matéria originalmente publicada na edição #263 da revista TOPVIEW.

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