Japão: conheça o país sede dos Jogos Olímpicos!
Os jogos olímpicos de 2020 vão acontecer no Japão. Localizada no extremo leste do continente asiático e banhada pelo Oceano Pacífico, esta nação milenar reúne cerca de 6.852 ilhas, onde passado e futuro coexistem em perfeita harmonia com os costumes e tradições do oriente.
Pouco mais de 30 horas de voo separam São Paulo de Tóquio, capital do Japão e uma das cidades mais populosas do globo terrestre, com aproximadamente 37,8 milhões de habitantes. Este ano, aliás, os olhos do mundo estarão focados na metrópole, que voltará, depois de 56 anos, a sediar uma Olimpíada, um dos eventos esportivos mais importantes do planeta.
A competição terá início apenas em julho, mas em um país cuja cultura é milenar, e que é conhecido pela disciplina e organização de seu povo, alguns meses podem significar ontem. Mais de 11.000 atletas deverão desembarcar no destino para competir pela glória máxima do esporte: a medalha olímpica.
Seja você atleta ou um turista que pretende desbravar os encantos do Japão em 2020, já é possível entrar no clima dos jogos e conhecer um pouquinho mais sobre esta fascinante nação. Então saiba mais sobre alguns dos principais atrativos do país:
– Principais atrações do Japão
Embora pequeno, o Japão esconde sob seus domínios uma grande variedade de atrativos, pontos turísticos e cidades que podem ser visitadas a partir de qualquer região do país.
Confira aqui o que cada uma delas pode oferecer:
Tóquio
Tóquio é gigante e escolher o que fazer na capital é uma árdua tarefa. Há atrativos em praticamente todos os bairros e, dependendo do tempo de permanência na cidade, é preciso organizar os passeios de acordo com os seus interesses. O eficiente transporte público ajuda na hora de se locomover, mas perder-se em meio aos letreiros luminosos e acompanhar o vai-vem das pessoas é uma das experiências mais enriquecedoras a se fazer na frenética capital. Não deixe de visitar seus principais bairros, como Ginza, Odaiba, Asakusa, Shibuya e tantos outros. Este último, aliás, é o lar de um dos cruzamentos mais famosos e movimentados do mundo.
Arredores de Tóquio
Nos arredores de Tóquio o imã é o icônico Monte Fuji, cartão postal japonês. O vulcão adormecido, declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, pode ser visitado ao melhor estilo “bate-volta” saindo da capital. O passeio, inclusive, é um dos mais procurados pelos turistas. Há ainda opções como Yokohama, muito famosa por abrigar o maior bairro chinês do Japão, Kamakura, que é repleta de templos budistas, e Nikko, uma pequena cidade histórica cujo maior tesouro é o santuário de Toshogu. Some-se a isso os atrativos imbatíveis da Tokyo Disneyland.
Kyoto
Reza a lenda que não existe viagem ao Japão sem a inclusão de Kyoto no roteiro. A cidade, que já foi capital do país por mais de um milênio, é um verdadeiro museu a céu aberto por conta da sua centenária arquitetura. Alçado à Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, o destino está repleto de templos budistas e xintoístas.
Kyoto também é famosa por conseguir reunir a verdadeira essência da cultura japonesa em um só lugar. Não estranhe ao ver homens e mulheres utilizando quimono pelas ruas. No bairro de Gion, aliás, é possível encontrar as legítimas gueixas, que seguem dedicadas às artes do entretenimento. Para conhecer e aproveitar tudo que o destino tem a oferecer é necessário reservar pelo menos dois dias. A melhor maneira de chegar até a cidade é de trem-bala, partindo de Tóquio. O trajeto leva, em média, 2h30 e é um belo atrativo…
Osaka
Osaka, a terceira maior cidade do país, é um dos grandes centros financeiros do Japão e da Ásia. Oficialmente irmã de São Paulo desde 1969, quando foi estabelecido um acordo entre as prefeituras reconhecendo o parentesco, Osaka foi fundada no final do século XIX. Embora arrasada pelos bombardeios na segunda guerra mundial, tornou-se mais moderna, mas preservou suas características tradicionais. Outro fato bem interessante sobre a cidade é sua vocação para a gastronomia, com variadas opções para o turista conhecer e desfrutar.
O destino pode ser feito em apenas um dia, partindo de Kyoto, que está a pouco menos de 40 quilômetros de Osaka.
Okinawa
No Japão também tem praia. E é no arquipélago de Okinawa, entre Kyushu, a mais meridional das quatro grandes ilhas japonesas, e Taiwan, que é possível encontrar belas praias de areias brancas e águas azuis. Resorts também são muito comuns na região, que apresenta clima tropical quase que 12 meses por ano. Ao todo, cerca de 169 ilhas fazem parte do arquipélago, mas apenas 49 são habitadas. O destino é perfeito para prática de esportes aquáticos, como mergulho e surf, por exemplo. Relaxar e aproveitar as cores e sabores de Okinawa também é uma boa pedida. A cidade está a aproximadamente 3h de voo de Tóquio. O principal aeroporto é o de Naha, que oferece boas conexões com voos tanto da capital, quanto de Kyoto, Osaka, Sapporo, Nagoya, Fukuoka e exterior.
Sapporo
No extremo norte do país, na Ilha de Hokkaido, que é a segunda maior do Japão, Sapporo aguça os sentidos dos cervejeiros, que podem visitar o Museu e Jardim de Cerveja de Sapporo e, quem sabe, conferir de pertinho o Festival de Cerveja de Sapporo, no verão. A atração, aliás, reúne multidões. O destino também é famoso por conta da neve, tendo recebido, inclusive, os Jogos Olímpicos de Inverno de 1972. Durante o inverno, em fevereiro, outro festival, dessa vez o de Neve, atrai grande quantidade de pessoas ávidas por atrações como shows, concursos e instalações e esculturas feitas de gelo. O principal aeroporto de Sapporo é o de Shin-Chitose, que oferece boas conexões com a maioria das cidades japonesas.
E então, já escolheu o seu roteiro?
O que mais você precisa saber para viajar para o Japão?
Visto japonês:
Não é só comprar a passagem, e embarcar para o Japão. Para nós, brasileiros, o visto é obrigatório. A lista de documentação para entrar no país, inclusive, é grande, mesmo para turistas. Para garantir a autorização, é preciso anexar o cronograma da viagem, passagem de ida e volta e comprovante de renda. Outro detalhe importante, é que depois de emitido, o visto vale por cerca de três meses. Então, não adianta tirar com muita antecedência ou tirar e deixar lá para quando precisar.
Adquira o JR Pass:
O sistema de transporte coletivo é um dos principais destaques do Japão. Meios de locomoção sob trilhos, aliás, levam você a praticamente qualquer lugar do país. Por isso, é muito importante garantir o chamado JR Pass, que permite a utilização de forma ilimitada de trens, metrôs e ônibus da linha JR, a maior do país. Existem pacotes de 7, 14 ou 21 dias que podem ser “Ordinary” (comum) ou “Green” (luxo) e só podem ser adquiridos por estrangeiros com visto de turista e fora do Japão. Ou seja, a facilidade deve ser comprada com antecedência e ainda no Brasil.
Você não vai comer só peixe
Nem só de sashimi e sushi vive o japonês! É muito comum pensarmos que este será o menu base durante toda a nossa permanência no país. Ledo engano. A gastronomia nipônica é bem diversificada. Além do peixe e do arroz, é possível se deliciar ainda com opções bem interessantes, como o kareraissu (arroz com curry), shabu-shabu (carne cozida que você prepara na própria mesa) e o tradicional ramem (um tipo de macarrão ensopado). Os doces, atração à parte, levam menos açúcar e não são nada enjoativos, além de muito gostosos!
Maquininhas de tudo em todos os lugares
Um dos principais charmes da terra do sol nascente são as jidouhanbaiki (vending machines). As famosas máquinas de vendas existem em todo lugar e vendem praticamente tudo, sem exagero. Desde as mais tradicionais como as de bebidas quentes e geladas, comidas, salgadinhos, sorvetes, livros e cigarros – até das mais exóticas como lagostas vivas, vegetais frescos, aluguel de sapatos de boliche, de compra de carros e há até máquinas em sex shops que vendem pornografia. Não importa o local que esteja passeando, alguma estação de trem ou até mesmo lugares mais inusitados como no meio de uma plantação de chá, as chances de encontrar alguma dessas máquinas são enormes.
Nada de gorjeta por aqui
Aqui, no Brasil, dar gorjetas é algum muito comum e, em alguns lugares, os “10%” são obrigatórios. Já no Japão, a prática pode ser considerada como um insulto. Portanto, nada de distribuir gorjetas, ok? A prática é uma forma de tentar se achar superior. O serviço prestado já está com o preço correto, e isso é enraizado na cultura pela grande educação em ter um excelente serviço prestado sem esperar algo a mais em troca.
Agora sim, é só comprar as passagens e aproveitar esse país lindo e cheio de cultura!!