Sonhos congelantes! Marco Brotto guia grupos de viajantes em expedição para ver a aurora boreal
“Este é o maior luxo da minha vida.” É o que penso cada vez que saio em expedição para ver a aurora boreal no extremo norte do planeta.
E isso se tornou ainda mais especial quando, há mais de dez anos, passei a guiar grupos de brasileiros para realizarem esse mesmo sonho.
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Para resumir a aurora boreal, explico que o sol emite partículas que, quando encontram o campo magnético terrestre, colorem de verde, laranja, rosa e vermelho o céu dos países situados na zona auroral.
Ver esse fenômeno a olho nu é, na minha opinião, a coisa mais glamurosa que uma pessoa pode viver.
Sempre vivi intensamente os meus sonhos. Ingressei na faculdade de Design aos 16 anos e refinei meu olhar em solo italiano, vivendo e estudando história da arte em Florença, Itália, nos anos 1990. Mas eu sempre quis algo maior.
Em viagens de pesquisa e expedições particulares, visitei instalações da NASA, centros de pesquisa e universidades na Escandinávia e no Alasca.
A aurora, o Ártico e sua beleza intocada me convenceram. E essa opinião não é só minha. A região emerge como o mais novo destino de luxo para viajantes exigentes.
Ao contrário dos grandes centros urbanos, em que o luxo é muitas vezes associado à opulência e grandiosidade, o Ártico se destaca pela simplicidade e qualidade das experiências oferecidas.
Entre as acomodações que despertam status e oferecem conforto, estão os iglus de vidro, que permitem uma visão panorâmica do céu, além do renomado Hotel Blue Lagoon, na Islândia.
E, como, para mim, luxo é poder viver o contato com a natureza e com o universo, lá vou eu para minha 150ª expedição, marcada para o início de setembro.
Por isso, despeço-me agora da coluna.
Nos vemos na volta!
*Matéria originalmente publicada na edição #291 da TOPVIEW
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