Viagem com significado

Seja para longe ou para perto, sua próxima viagem será planejada com mais calma, cuidado e consciência. Depois de tempos difíceis de reclusão, com centenas de reuniões, aulas e lives online, nosso corpo, mente e alma precisam de respiros profundos de ar puro e um isolamento que vai além do social. Há lugares, inclusive, que já proporcionavam distanciamento pela sua abundância de natureza, como a nossa Amazônia, uma experiência de safári na África, sentir a energia das montanhas dos Himalaias ou viver a natureza pura da Islândia.

Aos poucos, estamos redescobrindo o que está ao nosso redor. Quantas experiências podemos vivenciar na nossa própria cidade e aqui do lado? Vamos, finalmente, conhecer mais do Brasil e valorizar sua diversidade e riqueza de cultura, história e paisagens.

A tendência é que as viagens se tornem mais longas e com menos paradas, o que pode ser bom para explorar cada destino com mais calma e respeito. Descobrimos que podemos trabalhar de qualquer lugar e, ainda assim, podemos sentir que estamos em casa alugando uma vila em algum canto do Brasil ou
do mundo que, além de internet, segurança e muito conforto, vai nos proporcionar experiências culturais.

Quem tinha aquela viagem na bucket list, se tiver a oportunidade, não deixará de planejá-la agora. Afinal, aprendemos que tudo pode mudar em pouco tempo e não podemos deixar para depois aquilo que sempre sonhamos. Nada substitui o frio na barriga de embarcar rumo a um novo destino, os aprendizados de uma vivência in loco, as paisagens vistas com nossos próprios olhos, as histórias para contar que acumulamos com quem viaja conosco.

O turismo é uma das áreas mais afetadas pela pandemia e viajar de forma responsável vai contribuir para a retomada da economia de regiões que dependem desse mercado. Se tivemos a oportunidade de aprender com esse momento como cidadãos, não pode ser diferente na hora de viajar, né?

As próximas viagens serão ressignificadas e se tornarão ainda mais especiais. E você, está pronto para a próxima?

*Coluna originalmente publicada na edição #239 da revista TOPVIEW.