Razões para visitar o Japão depois da pandemia: Ecoturismo nos quatro patrimônios naturais da Unesco
Entre os países asiáticos, o Japão se destaca por possuir grande número de locais classificados como Patrimônio Mundial pela Unesco. Ao todo são 23 atrações naturais e culturais. Conheça os quatro patrimônios naturais, que guardam paisagens de tirar o fôlego, ilhas paradisíacas, florestas, cachoeiras e montanhas. São quatro destinos completos para amantes da natureza e quatro razões para incluir o Japão nos planos de futuras viagens.
Cordilheira Shirakami Sanchi
Shirakami Sanchi é a maior floresta virgem de faia japonesa, a imponente árvore típica da região. A árvore ultrapassa os 20 metros de altura e encanta por sua densa folhagem, que colore e transforma a paisagem conforme as estações do ano. Localizada na região de Tohoku, ao norte do Japão, esta maravilha natural estende-se pelos vilarejos de Aomori e Akita, e reserva trilhas por vales e cachoeiras habitados por animais raros. Além das trilhas pelo Vale de Mase, entre as atrações locais estão as Cataratas de Anmon e a Garganta de Daira-kyo, um verdadeiro parque de diversões para pescadores. Há um forte movimento de preservação da região. Por isso, é necessário que o visitante se informe e fique atento às regras de visitação de caminhada para proteger a natureza selvagem, como não deixar o lixo para trás, ir ao banheiro antes de visitar as montanhas e não alimentar os animais.
Mais informações: https://www.japan.travel/pt/
Ilha Yakushima, os “Alpes no oceano”
Lar do Jomon Sugi, o mais antigo e maior dos ciprestes japoneses, bem como de animais exclusivos, como o macaco Yaku e o cervo Yaku. A ilha é conhecida como os “Alpes no oceano”, pois é formada por altas montanhas, com picos de até 1.936 metros. Um destino completo para amantes da natureza, reúne cachoeiras, florestas, montanhas e praias. Entre as atrações de destaque estão o parque Ravina de Shiratani Unsuikyo, com antigas árvores de cedro; o Onsen Hirauchi Kaichu, uma fonte de água mineral bem ao lado do mar; as cachoeiras Ooko-no-taki, a maior da ilha; e Senpiro-no-taki, onde a água jorra do alto de 66 metros e cai dentro de uma imensa coluna de pedra de granito. Para os amantes do mar, o Farol de Yakushima oferece uma bela vista do oceano. E, na praia de areia em Sango-no-hama (margem de corais), é possível encontrar areia em forma de estrela. Para conhecer o local e desfrutar de experiências como canoagem, banho de floresta ou dar uma volta completa na ilha com um guia experiente, é importante reservar lugar em uma excursão.
Mais informações: https://www.japan.travel/pt/
Shiretoko
A península de Shiretoko, ao nordeste de Hokkaido, separa o Mar de Okhotsk, a oeste, do Estreito de Nemuro, ao leste. O local abriga verdadeiras áreas selvagens repletas de lagos intocados, florestas submersas, pássaros raros e ursos. As atrações são variadas e podem ser desfrutadas o ano todo. Se destacam o Parque Nacional de Shiretoko, que possui cinco lagos serenos conhecidos como Shiretoko Goko, e trilhas até cachoeiras escondidas. Há ainda um cruzeiro para ver baleias, golfinhos e focas. No inverno há a possibilidade de realizar excursões no gelo. Durante todo o ano, os deliciosos frutos do mar frescos estão disponíveis para serem saboreados. Para conhecer a região, é recomendável entrar em contato com o Centro Natural Shiretoko, que oferece passeios noturnos guiados e caminhadas diurnas voltadas à observação de aves e animais selvagens, além de estudos de plantas alpinas.
Mais informações: https://www.japan.travel/pt/
Ilhas Ogasawara
Um arquipélago constituído de 30 ilhas e mil quilômetros distante ao sul da ilha principal do Japão. As Ilhas Ogasawara são conhecidas como as “Galápagos da Ásia”, com locais intocados, praias paradisíacas e florestas preservadas. Apenas duas ilhas são habitadas, a Ilha Chichijima e a Ilha Hahajima, e o restante pode ser explorado por passeios de barco. Para os amantes de animais e plantas, a visita à Ogasawara é um prato cheio de atividades, pois as ilhas são lar de mais de 190 espécies aviárias ameaçadas, 400 espécies de plantas nativas e um oceano cristalino cheio de vida marinha. Vale a pena explorar também por terra, passeando pelas trilhas nas florestas ou curtindo as praias; observar o céu, com seus pássaros, ou apreciando as estrelas à noite; e o mar, nos passeios de barco e mergulho. O acesso às remotas ilhas é feito de balsa, a partir de Tóquio. A viagem dura cerca de 24 horas e a embarcação tem toda a infraestrutura para levar os viajantes.
Mais informações: https://www.japan.travel/pt/