Problemas até às nuvens: arranha-céu traz dor de cabeça aos bilionários de Nova York
Quais os problemas do prédio em que você mora? Vizinhos barulhentos? Obras intermináveis? Crianças correndo no andar de cima? Se você não mora em um arranha-céu na Billionaire Row (avenida dos bilionários) em Nova York, é possível que sejam esses os problemas. Mas se você mora… talvez esteja enfrentando dificuldades ainda maiores.
Ruído insuportável, inundações, elevadores defeituosos são algumas das queixas que os bilionários do 432 Park Avenue fizeram às incorporadoras e imobiliárias responsáveis pelo imóvel. Além disso, os ocupantes moveram um processo pela negligência na resolução de 1,5 mil supostos defeitos. De acordo com os moradores, os problemas do imóvel “colocam em perigo e incomodam” os ilustres vizinhos, incluindo a cantora Jennifer Lopes, o magnata saudita Fawaz Alhokair e um integrante da família dona da marca Jose Cuervo.
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O processo de USS 125 milhões (cerca de R$ 672 milhões) foi aberto na última quinta-feira (23) na Suprema Corte de Nova York. E inclui: explosão elétrica em junho deste ano, vibrações inexplicáveis e ruídos insuportáveis. Além disso, os elevadores do prédio também fazem parte do processo, porque, segundo os reclamantes, já os deixaram presos por horas em ocasiões diversas.
Entre os 96 andares do arranha-céu, há algumas unidades disponíveis para compra. Os apartamentos vão de US$ 23 milhões (R$ 123 milhões) até US$ 169 milhões (R$ 909 milhões). Ainda assim, a ação alega que as empresas responsáveis entregaram o prédio com muitas falhas, avarias e problemas constantes. Diferentemente do que foi oferecido: uma construção de primeira linha, com espaços ultra luxuosos.
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Em um comunicado à imprensa, as empresas CIM Group e Macklowe Properties, donas da construtora responsável pelo arranha-céu, afirma que o 432 Park Avenue é “o principal residencial de Manhattan”. E que a administração do condomínio já restringiu o acesso ao imóvel para que as questões sejam resolvidas. No entanto, afirma que a associação dos moradores e os ocupantes do imóvel interpretaram erroneamente as obrigações da empresa como incorporadores.
Com informações de BBC