9 paraísos ameaçados que merecem ser conhecidos – enquanto há tempo
Grande Barreira de Corais, Austrália
Segundo cientistas, o único recife avistado do espaço pode morrer nos próximos 40 anos. O aumento da temperatura dos oceanos, a poluição das águas e a exploração da pesca são algumas das causas do desaparecimento do maior recife de coral do mundo.
Maldivas, Ásia
Em 2017, um estudo divulgado na publicação científica Nature Climate Change mostrou que as mudanças climáticas estão acelerando o aumento dos níveis do mar. O país mais baixo do mundo, obviamente, é o mais ameaçado. Vá enquanto ainda há temperaturas boas, águas cristalinas e praias que brilham no escuro.
Mar Morto, Israel
De acordo com o EcoPeace Middle East – uma organização que reúne ambientalistas jordanianos, palestinos e israelenses –, esse lago salgado único já perdeu mais de um terço da sua área de superfície e está diminuindo mais de um metro por ano. Entre as causas desse desastre, estão: a falta de água vinda do rio Jordão e de vários afluentes e as atividades de extração mineral.
Muralha da China
Em 2016, a revista norte-americana Smithsonian revelou que menos de 10% do famoso monumento de milhares de quilômetros de extensão está em boas condições. A principal causa? Erosão e danos feitos pelos turistas vândalos que furtam tijolos e utilizam a muralha como tela, ameaçando seu futuro.
Parque Nacional Glacier, Estados Unidos
Infelizmente, não é preciso atravessar oceanos para ver gelo derretendo. Esse parque em Montana era o lar de 150 geleiras lá por 1800 – hoje são 25. Recomenda-se visitar esse belo parque durante a primavera ou o outono, quando o turismo é significamente menor.
Parque Nacional Everglades, Estados Unidos
No extremo sul da Flórida, esse parque possui o maior ecossistema de manguezais do hemisfério ocidental. Porém, mais da metade foi destruída pelo desenvolvimento urbano, pela indústria e pelas pressões agrícolas. Desde 2010, está na Lista do Patrimônio Mundial em Perigo da UNESCO.
Patagônia
Sim. Pertinho de nós, entre a Argentina e o Chile, os campos de gelo da Patagônia na cordilheira dos Andes estão encolhendo a um ritmo surpreendentemente rápido, devido ao aquecimento global – assim como na Antártida. Em um estudo de 2015, cientistas da Universidade da Califórnia Irvine descobriram que as geleiras estão diminuindo até 6,4 quilômetros por ano.
Salar de Uyuni, Bolívia
A maior e mais alta planície de sal do mundo é também uma das mais ricas fontes de lítio não exploradas – ainda! Com a iminente exploração do metal mais leve da tabela periódica, a existência do deserto de sal fica cada vez mais ameaçada.
Veneza, Itália
Não há melhor momento para visitar uma das cidades mais românticas do mundo do que agora. Ano a ano, com o aumento dos níveis do mar e os processos tectônicos naturais, Veneza está afundando cada vez mais – cerca de um a dois milímetros por ano, de acordo com um estudo do Scripps Institution of Oceanography. O que representa quase oito centímetros nos próximos 20 anos.